Vidabrasil circula em Salvador, Espírito Santo, Belo Horizonte, Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo Edição Nº: 329
Data:
15/6/2003
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» Índice
» Editorial
Que PT É ESSE?
» Momento 1
Momento especial para Anna Carolina Mathias,que foi a Salvador e teve a sorte de encontrar o ídolo Bell Marques.
» Ponto de Vista
Waldemar Nielsen analisa a difícil situação econômico-financeira por que passa a aviação brasileira
» Aqüicultura
Al Mare
» Turismo
Austrália, o mais antigo continente do mundo e um dos mais atrativos pontos turísticos do planeta
» Turisnotas
Vasp 70 anos
» Triângulo
Teatro Carlos Gomes é reaberto ao público depois das obras de recuperação patrocinadas pela CST
» Serviço
SACAR A ROLHA
» Autos
Lançado em Genebra, novo Mitsubishi Outlander marca uma nova imagem para o construtor japonês
» Passarela
Em Brasília, os 15 anos de Lavinia, para alegria dos pais deputado Jutahy Magalhães e sua Jaqueline
» Curiosidade
THE MATRIX RELOADED  
2500 planos são mentira

» Foco
Eternos tesouros
» Comportamento
Baton com graxa
» Prazer
De maior
» Morar
O ninho de Loris
» Bahiainfoco
com arte por todos os lados
» Boca miuda
Uma bomba!
Editorial

O problema da previdência no Brasil não está em reduzir as despesas e sim em gerar novas receita. Hoje mais de 30% dos empresários do país deixam de pagar a previdência. É preciso punir os sonegadores.  
Em 1998, era essa a tônica do discurso do candidato do Partido dos Trabalhadores (PT), Luiz Inácio Lula da Silva, a presidência da república quando o assunto era o sistema previdenciário do Brasil.  
Em 2003, o já presidente Lula envia ao Congresso Nacional a tão esperada lei que reformula as regras da previdência no País.  
Na proposta do governo do PT estão as mesmas propostas que o então candidato de oposição rechaçava. Em muitas partes do texto estão reproduzidas na integra as idéias do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.  
E, o que pode parecer difícil de aceitar e, até mesmo de entender, Lula não propôs aumentar o caixa punindo sonegadores. Quer sim punir os inativos. Pela proposta do presidente do PT, estes são quem deve recolher o INSS.  
Em uma ação paralela, o presidente determina a anistia para centenas de "sonegadores" da previdência. Eles hoje respiram aliviados por não terem repassado aos cofres públicos nem mesmo a parte retirada mensalmente do salário dos trabalhadores.  
A proposta de reforma previdenciária do PT surpreendeu? Para os mais desavisados provavelmente sim. Afinal não foram as poucas vezes que o marketing do presidente afirmou que o País iria mudar.  
Mas, ao completar seis meses, o governo Lula já demonstra sinais claros de que nada vai mudar nesse País, pelo menos enquanto ele estiver no poder.  
E o que não faltam são fatos para, infelizmente, comprovar essa realidade.  
Veja o caso dos juros, por exemplo. Enquanto oposição, Lula não se cansava de afirmar que seria impossível gerar emprego e desenvolvimento com altas taxas de juros.  
Hoje Lula parece que não pensa assim. Afinal ele prometeu gerar 10 milhões de empregos nos palanques da campanha de outubro do ano passado e, mesmo assim, mantém os juros em níveis abusivamente elevados.  
Será que estamos diante de mais um caso de político sem compromisso com as promessas de campanha?  
Será que ele só aprendeu a fazer oposição?  
Será que se perdeu agora que precisa administrar?  
Não é raro verificar a dificuldade que muitas pessoas têm para se relacionar com o poder.  
Só para citar como exemplo, no Espírito Santo, vive-se uma situação onde a "ex-oposição" demonstra que a marca do revanchismo está constantemente presente. Em suas relações com o cidadão, esta "ex-oposição" definitivamente parece querer dizer: agora que estou aqui, cuide-se!!!  



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