A Oi afirma que
os dutos são dela e que já havia notificado a GVT e a Anatel sobre o uso
indevido de seus dutos e caixas de passagem. Porém, uma liminar emitida pelo
Juiz Federal Substituto Alysson Maia
Fontenele, no dia 20 de fevereiro, afirma que a Oi deve "cessar
imediatamente a prática de corte de cabos de telefonia da GVT em caixas, postes
e tubulações. A multa diária pelo descumprimento da liminar é de R$ 50 mil por
ato verificado. De acordo com o parecer do juiz "nada justifica o
exercício do esforço pessoal, promovendo elas próprias o corte dos cabos, sem
que tenham título judicial ou autorização do órgão competente para tanto."
Em comunicado
oficial, Alexandre Annenberg,
presidente-executivo da Associação Brasileira de TV por Assinatura (ABTA)
endossa a posição da GVT sobre a propriedade das caixas e independentemente
disso, afirma que as caixas de passagem estão sob a jurisdição dos condomínios,
da mesma forma que as redes internas e, portanto não são da Oi como ela alega.
A GVT defende que as caixas de passagem
pertencem aos condomínios e garante que há anos vem compartilhando a infra-estrutura
com a BrT. A coisa parece ser mesmo da Oi contra a GVT, pois a Oi não fez essa
exigência para a TV Cidade, que também usa essas mesmas caixas, sem pagar por
elas e nunca teve seus cabos cortados. Com a prática a Oi tirou a rede da GVT
do ar para prejudicar os assinantes.
Outra grave acusação foi enviada à Anatel pela GVT.
Pela acusação a GVT informa que o CFO da Oi, Alex Zorning (ex vice presidente do Banco de Boston, aquele que foi
mundialmente presidido por Henrique Meirelles, entenderam?), teria afirmado em
reunião com analistas em 12 março, no Rio de Janeiro, que a operadora
paranaense estaria "incomodando". Segundo a GVT relata, o executivo
da Oi definiu aGVT como um 'mosquito' e que "iria se livrar da concorrente
da mesma forma como se procede com um
inseto: com um simples tapa".