O suv da land rover

quarta-feira, 18 de março de 2009

A Land Rover recebeu do governo britânico uma boa bolada. 27 milhões de libras! A grana destina-se ao desenvolvimento da versão de produção do protótipo LRX que deverá desembarcar nas históricas avenidas de Londres até o final do próximo ano. Essa é a primeira incursão da montadora inglesa na febre dos SUV (Sport Utility Vehicles)

O suv da land rover




A oferta de subsídio será disponibilizada através do programa governamental 'Grant for Business Investment' e representa uma contribuição importante para o custo global do projeto de 400 milhões de libras. Este subsídio é independente do conjunto de medidas mais abrangentes de apoio à indústria automóvel, divulgadas pelo Governo britânico. Phil Popham, diretor da Land Rover, afirmou que a empresa está muito grata pela ajuda financeira, a qual será fundamental para o desenvolvimento do novo modelo, que de acordo com o mesmo responsável, será o modelo mais eficiente e compacto da Range Rover.

O LRX será produzido na planta da marca em Halewood, no Reino Unido. Ao que tudo indica, vai partilhar grande parte dos componentes com a geração atual da Freelander, incluindo-se o sistema de transmissão e a tecnologia start&stop.

O novo modelo irá incorporar o requinte da marca e novas soluções ao nível do motor/transmissão, proporcionando um passo em frente na implementação da estratégia de tecnologias da Land Rover e na concretização do objetivo de conseguir uma redução superior a 20 por cento nas emissões de CO2.

O LRX é um conceito que produz uma reviravolta remontando ao tempo em que o Range Rover tinha apenas três portas. Além disso, o teto baixo com uma linha descendente rumo à traseira  e a linha da cintura elevando-se abruptamente chama muito  a atenção do novo Rover.

A grande novidade, entretanto, é a sua propulsão híbrida. Ele conta com motor turbo diesel que também funciona com biodiesel e, segundo a Land Rover, tem consumo 30% menor e emissões reduzidas a 120 g/km de CO2 se comparado a modelos do mesmo porte. O eixo traseiro dispõe de tração elétrica, que movimenta sozinha todas as rodas do carro a até 32 km/h. A partir daí, os dois tipos de propulsão se combinam até que o motor a diesel esteja rodando em seu modo mais eficiente. Parado no trânsito, o carro fica com o motor desligado, que só volta a funcionar quando o motorista volta a acelerar.


                                         


Com  cerca de 435 cm de comprimento, ele é mais curto que um Freelander 2 e um pouco mais baixo. A estatura reduzida é reforçada pelas colunas que são pintadas de preto.

Nas laterais e no teto panorâmico, as janelas são de policarbonato, 40% mais leve que vidros e ainda protegendo o interior de raios UV, que desbotam as peças. Materiais recicláveis desenvolvidos por nanotecnologia reduzem raios infravermelhos e mantêm o habitáculo mais frio. Essa é a primeira incursão da montadora inglesa na febre dos SUV (Sport Utility Vehicles)


Autor: Celso Mathias
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