A Clicky (http://getclicky.com/chrome) está atualizando
a cada 15 minutos, desde as 20h de terça-feira, a percentagem de utilização dos
diferentes browsers no acesso a 45 mil sites.
Hoje às 15 h, apenas 19 horas depois de o Chrome ter
sido lançado, o novo 'browser' já era utilizado por 2,8 por cento dos navegadores
da net
Com esta quota, o Google Chrome assumiu a quarta
posição nos 'browsers' mais utilizados, atrás do Internet Explorer da Microsoft
(62,3 por cento), do Firefox da Mozilla (28,6 por cento) e do Safari da Apple
(3,6 por cento) e já à frente do Opera (1,5 por cento).
O Google lançou a versão beta (experimental) do seu
próprio 'browser' de Internet, e o programa pode ser baixado gratuitamente em
www.google.com/chrome, uma página própria que está sendo introduzida no motor
de busca Google.
O lançamento do Google Chrome foi anunciado
segunda-feira no blog oficial (http://googleblog.blogspot.com) da empresa do
mais popular motor de busca na Internet.
O blog disponibiliza também um site
(http://www.google.com/googlebooks/chrome/index.html) explicativa do novo
browser, em que o Google destaca as diferenças em relação aos restantes, principalmente
a possibilidade de navegar por aplicações e não apenas páginas.
No Google Chrome, os separadores funcionam de forma
autônoma, pelo que se um bloquear ou não responder não é necessário fechar toda
a janela, como acontece nos outros browsers.
O novo navegador promete também ser mais rápido, mais
estável e mais seguro, através de uma "interface de utilização limpa,
simples e eficiente".
Numa primeira fase, o novo browser apenas poderá ser
utilizado em computadores com sistemas operacionais Windows, mas o Google
promete para os "próximos meses" versões para Macintosh e Linux.
O Google Chrome surge num mercado dominado há 10 anos
pela Microsoft, através do Internet Explorer (IE, atualmente na versão 8.0,
também beta), browser que derrotou o anterior líder, Netscape Navigator.
A Mozilla, fundação sem fins lucrativos que tem o
Google como principal financiadora, lançou em Junho o Firefox 3, baixado no
primeiro dia por oito milhões de utilizadores.
O diretor executivo da Mozilla, John Lilly (foto), já garantiu
no seu blog que as relações entre a fundação e o Google não serão afetadas pelo
lançamento do novo browser.
John Lilly recordou que as duas entidades renovaram
recentemente até Novembro de 2011 o seu acordo econômico, o que permitirá à
fundação continuar investindo no Firefox e em outros projetos