A história aconteceu numa pequena cidade do interior do Brasil e serve para os mortais comuns entenderem como funcionam os bastidores da política nesse Brasil Varonil
Eleito prefeito pela primeira vez, o cidadão que assumiria como esperança de redenção do sofrido povo sertanejo faz uma administração desastrosa e termina o mandato com popularidade zero. De volta à planície, exercita a tão comum política do populismo e volta a ser "bom de voto". Não contando com o apoio do prefeito de plantão, na eleição seguinte, vende a cabeça de chapa pela módica quantia de R$ 70.000,00 e sai candidato a vice-prefeito. Entretanto, durante a garantida campanha, prefere curtir o merecido "premio" e só reaparece efetivamente após as eleições para assumir o cargo que o outro conquistara para ele. No pleito atual, o mesmo cidadão volta a negociar o seu passe. Para não atrapalhar o partido entra em consenso e cede a vaga de cabeça de chapa sem sequer ter direito à vice.O prêmio; um contrato para alugar suas vans com o aval de importante controlador do partido.
Mas desta vez o esperto foi longe demais. Comenta-se à boca pequena que vendeu a neutralidade também ao candidato adversário do seu partido.
Essa história poderia se encaixar a centenas de municípios brasileiros hoje assolados pela corrupção e o mau-caratismo. Essa no entanto, ocorreu mesmo em um progressista município do interior da Bahia