champagne

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Acabou 2009. Tim-tim!Brindemos 2010. Para isso nada melhor de que um legítimo Champagne e na última edição do ano, uma coletânea de matérias que tiveram boa repercussão durante o ano que finda. Para começar, já que estamos brindando, falaremos de “Champagne”. Na sequência, uma matéria de comportamento, “As sem calcinhas”. Depois, “Beatles forever”, um presente aos beatlemaniacos. No dossiê, ”Sexo e a alma feminina”. Encerramos com Conexão Euclidense: “Quem é esse Ismael Abreu?”. Tim-tim.

champagne

Imagine um percurso de 160 quilômetros de... caves! Armazenadas nessas catacumbas de luxo, repousam milhares de garrafas do precioso líquido dourado, tesouro da cultura francesa. Inicialmente, essas galerias subterrâneas da época galoromana foram escavadas para que delas se extraíssem materiais de construção para a atual cidade dos Reims. E em Reims apercebemo-nos da real importância do champanhe.

Por todos os lados vêem-se postais ilustrados das caves, catálogos, panfletos e uma quantidade indescritível de souvenires. Tudo porque se encontram aqui sediadas algumas das mais importantes casas produtoras: Veuve Cliquot, Ruinart, Laurent-Perrier e Taittinger. Todas elas visitáveis, incluindo as caves claro.

É a casa de Moet e Chandon que domina o mercado internacional, mas outras marcas avançam seguras do seu passado ou da superior qualidade. A Veuve Cliquot, por exemplo, orgulha-se de ter descoberto a solução para eliminar os depósitos residuais nas garrafas.

A Mercier, em primeiro lugar na lista de vendas na França - é parte integrante do grupo Louis Vuitton - Moet Hennessy -, dispõe de um comboio turístico que circula pelos túneis das suas caves. A Ruinart, fundada em 1729, é a casa mais antiga, e a Taittinger orgulha-se de ainda ser uma empresa familiar.

Quem percorre a terra pode deixar-se encantar pelos campos verdes e amarelos, de milho, trigo e girassol. Mas, no mundo subterrâneo, o que impressiona são os números. Quilômetros são 160 e, destes, 108 pertencem apenas a cinco grandes empresas: Moet e Chandon, Veuve Cliquot, Mumm, Mercier e Pommery. A temperatura nessas ““ caixas-fortes “" subterrâneas oscila entre os 10 e 12 graus centígrados.

Voltando à superfície, a famosa Route Touristique du Champagne é uma estrada que percorre 141 povoações. Reúne, à volta das vinhas, 265 empresas produtoras de champanhe, 38 cooperativas e quase 4.700 vinhateiros, dos quais 2.124 elaboram os seus próprios champanhes. Produzi-lo é uma honra, um privilégio e um orgulho. Nunca uma vaidade.

Como degustar um champagne-Primeiro, refresque a garrafa. A seguir, mergulhe-a num balde cheio de água e gelo. Esse processo deve demorar meia hora. Outra opção é deitar a garrafa na parte de baixo do frigorífico e deixá-la repousar durante quatro horas. No final da manhã ou antes do jantar, o seu paladar está mais apto para saborear plenamente essa bebida. Escolha taças ou ““ flutes “" - copos que deixam espaço para a evolução das bolhas - e encha-os apenas até o meio. A toalha sobre a qual pousa o copo deve ser branca e, para que a perfeição seja total, resista ao cigarro. Assim, sem a presença de outros aromas, poderá degustar melhor o champanhe.

Dom Pérignon, o homem-Reza a lenda que Dom Pérignon, procurador da abadia de Hautvilliers e cavalheiro dotado de grandes qualidades de degustação e observação, conseguiu controlar a fermentação e obter um vinho claro com espuma persistente. E, assim, no século XVII, teria nascido o champanhe tal como conhecemos hoje. O vinho desde logo suscitou o interesse de intelectuais como Voltaire, que o considerava a imagem brilhante dos franceses. ..


Autor: Celso Mathias
Publicação vista 2290 vezes


Existe 0 comentário para esta publicação
Enviar comentário


Confira na mesma editoria:
10 Dicas para beber como um monge
10 Dicas para beber como um monge
O charme do Rosé
O charme do Rosé
Copyright 2014 ® Todos os Direitos Reservados.