Achar que o vinho mais caro é sempre o melhor
Para a alegria de nossos bolsos é bom saber que nem sempre. Geralmente os mais caros são vinhos mais difíceis de serem apreciados, pois são mais complexos, nem sempre fáceis de beber e exigem uma certa preparação sensorial, um nível mais alto de conhecimento. Compre vinhos que você pode e sabe desfrutar. De que adianta ser caro, mas de um estilo que não lhe agrada? A dica é definir o seu próprio conceito de “melhor”.
Beber muito rápido
Essa, infelizmente, é uma prática bem comum, mas beber o
vinho muito rápido é como jogar fora uma potencial experiência memorável. Às
vezes o vinho é tão bom que a vontade de devorá-lo atrapalha a descobrir e aproveitar
características específicas dele, como diferentes sabores e sensações. Além
disso, não se tem tempo de entender quais elementos o fazem bom e as
possibilidades de sentir sintomas de ressaca no dia seguinte são grandes. Ou
seja, melhor ir com calma.
Beber sempre o mesmo tipo de vinho
Falamos sobre isso no último post (link): quanto mais
tipos de vinho se experimenta, mais se entende sobre vinhos. Logo, se
restringindo a apenas a um tipo de vinho (tinto ou branco) ou a uma espécie de
uva, perde-se muitas possibilidades de descobertas. Experimente mais!
Subestimar a harmonização
Achar que harmonização de vinhos e comidas é uma prática desnecessária é um grande erro. No último post falamos também sobre harmonização (link), lá você encontra as regras básicas, mas o principal é saber que uma combinação errada pode, sim, estragar o vinho. Por exemplo, consumir vinho com comidas muito salgadas ressalta o sabor do álcool e apaga as demais características; e consumir um vinho proveniente de um longo processo de envelhecimento com um prato de sabor muito marcante não é uma boa pedida, já que os sabores competirão. Você não precisa ser um expert em harmonização, mas saber as regras básicas é uma boa pedida para não errar feio.
Analisar o vinho no primeiro gole
Muitas pessoas pensam que esse momento se destina a uma
análise profunda e demorada do vinho, o momento decisivo da degustação. Porém,
não é este o propósito do primeiro gole servido. O primeiro pequeno gole que o
sommelier coloca na taça antes de servir o resto da mesa (prática comum em
restaurantes), serve para se certificar de que a bebida está boa; apenas isso.
O que se pretende é saber se o vinho está adequado ou se há alguma falha, como
problemas na rolha ou outro defeito facilmente perceptível. Para isso, prestar
atenção ao cheiro e ao sabor, buscando aromas e sabores indesejáveis, basta. A
degustação mais analítica deve ser feita enquanto se toma o vinho, com calma e
aproveitando cada momento.
Servir na temperatura errada para o consumo
Um dos erros mais comuns é servir o vinho gelado. Vinhos
precisam ser servidos frios, não gelados. O indicado é que a temperatura esteja
entre 15 °C e 18 °C, principalmente para os tintos intensos. Já os tintos mais
leves e os vinhos rosados podem ser servidos um pouco mais frios, por volta de
12 °C. Já os vinhos brancos aceitam temperaturas ainda menores, entre 8 °C e 12
°C, para que o frescor combine com a acidez elevada. A dica é nunca deixar a
temperatura inferior a 5 °C, pois pode danificar o paladar, anestesiando as
papilas gustativas; nem superior a 20 °C, para não liberar um aroma muito
forte, desequilibrando a bebida.
Segurar a taça pelo bojo
Outro erro clássico. Segure sua taça sempre pela haste, e não pelo bojo (ou fundo). A taça de vinho tem uma longa haste por essa razão. Quando você segura a taça de vinho pelo bojo o calor de sua mão aquece o vinho e descaracteriza o vinho.
Não cuidar do armazenamento
O vinho é uma bebida muito delicada que requer cuidado, por isso cuidar do armazenamento, antes e depois do consumo, é muito importante. Se feito da forma errada, a probabilidade de comprometer as sensações ao degustar a bebida é grande. Armazene seus vinhos em locais escuros, úmidos, com temperaturas frescas em posição horizontal. E nunca – nunca – guarde um vinho aberto na geladeira para consumi-lo depois. O vinho não merece ser tratado assim.
Agora que você já o que não fazer ao consumir vinhos, te ajudaremos a escolher um bom vinho para colocar em prática tudo que você aprendeu, escolha o seu em;
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