A Jaguar levou a ‘máquina do tempo’ a 1957 e produziu uma nova série limitada de apenas nove exemplares do seu modelo clássicos XKSS. Todos os carros vão ser construídos à mão e replicam as especificações do modelo original. Um dos exemplares foi revelado ao mundo em Los Angeles. Seu primeiro proprietário foi o empreiteiro James Peterson, que vivia em Altadena – Califórnia, e estava envolvido na construção do Riverside International Raceway. Logo o XKSS foi vendido a Bill Leyden, que muitas vezes aparecia com o carro e o deixava no estacionamento do estúdio em Sunset Boulevard, Hollywood, onde Steve McQueen o viu pela primeira vez. Segundo relatos ele comprou o automóvel em 1958.
Este exemplar foi construído pela equipe da Jaguar Classic, que se propôs ‘completar’ a produção interrompida do XKSS. Este grupo de nove carros foi construído especificamente para o mercado americano, ‘substituindo’ as nove unidades que estavam previstas para os Estados Unidos e que tinham sido destruídas num incêndio na fábrica em 1957. Assim, fica completa a produção de 25 unidades, que estava prevista em 1954. Cada carro necessita de 10 mil horas de trabalho para ser completado.
O XKSS é uma versão de estrada do D-Type, carro da categoria de sport com o qual a Jaguar venceu as 24 Horas de Le Mans em 1957. A Jaguar Classic conseguiu replicar com a melhor exatidão possível as características do modelo original, tendo até que construir novos moldes para dar corpo à carroçaria no tradicional magnésio do model original, e obrigando a Reynolds a construir o quadro chassis tubular original com medidas imperiais em vez de métricas.
O motor 3.4 de seis cilindros tem um bloco de ferro fundido e é alimentado por três carburadores Weber, como o original, debitando 262 cv. Tal como o XKSS, usa freios de disco Dunlop nas quatro rodas. O interior também usa os mesmos materiais no volante e nos bancos.