O Noble M600 é um dos superesportivos mais exclusivos do planeta. Com isto em mente, os responsáveis pela marca britânica lançaram uma imagem que levantou o rumor acerca de uma hipotética versão conversível deste modelo. Contudo, e apesar do que se difundiu rapidamente por diversos sites da Internet, a Noble negou que vá produzir um M600 conversível. Inicialmente, no Twitter, executivos do fabricante inglês explicam que a imagem do bólido branco procurou sobretudo mostrar ao público como ficaria o conversível. Entretanto, recentemente, Noble Automotive apresentou dois desenhos da versão conversível do superesportivo M600 para avaliar a reação do público.
O roadster utilizaria teto removível de placas de fibra de carbono. Ele compartilharia o mesmo motor do cupê, um V8 biturbo de 4.4 litros, que entrega 659 cv de potência e 83,50 kgf.m de toque, com a força sendo transferida para as rodas traseiras por uma transmissão manual ou automática de seis velocidades. O chassi é de aço inoxidável e alumínio, com carroceria de fibra de carbono. O peso do carro é de 1.198 quilos. O superesportivo vai da inércia aos 193 km/h em 8,9 segundos. A Noble produz de 12 a 15 M600 por ano, cada um vendido no Reino Unido por 230 mil libras, o equivalente a R$ 1.230 mil.
Segundo eles, a imagem do bólido branco não é uma tentativa de despertar o interesse para a sua construção. Nem eles acreditaram!
Mas enquanto o conversível não chega, conheça um pouco da versão que roda em privilegiadíssimas mãos.
Você conhece alguma coisa com uma relação peso/potência melhor que a do Bugatti Veyron e que tenha um painel cheio de referências a aviões? Este é o Noble M600 Carbon, de 1.180 quilos e 660 cv, um superesportivo que ri da palavra prudência enquanto abraça a palavra velocidade.
As especificações finais do Noble M600 – mostrado recentemente pelos ingleses da Autosport – incluem uma carroceria de fibra de carbono, que abriga um V8 4.0 turbinado. A potência chega aos 660 cv e 83,5 kgfm, algo quase estúpido em um veículo tão leve.
O resultado é um tempo de 0 a 100 km/h abaixo dos três segundos e uma máxima de 362 km/h. Achou exagerado? Fica a critério do motorista domesticá-lo em 100 ou 200 cavalos a menos caso esteja desanimado. Ou morto.
O interior é exuberante, com toda aquela conversa de alcantara (para quem não sabe, tecido que reúne a suavidade da lã, a resistência do linho, a elegância da seda e a vantagem dos sintéticos, qualidade pelas quais é considerado revolucionário no âmbito têxtil), couro, etc. Aquele ”botão de míssil” logo abaixo do câmbio é para o controle ajustável de tração, que pode ser completamente desligado por um seletor que lembra os caças a jato.
Agora, apesar de todo requinte, sinceramente; e essa alavanca de câmbio? Não parece que esqueceram um desentupidor na privada?