10. Audi Ur Quattro
Integrar tração às quatro rodas num carro normal não é visto como uma novidade nos dias de hoje, mas em 1980 foi revolucionário. A Audi iria mudar a forma como as pessoas encaravam a tração integral ao destruir a concorrência com os seus temíveis carros de rali.
Michele Mouton tornou-se a primeira mulher a ganhar um campeonato mundial de rali em 1981 e os carros continuaram a tornar-se mais rápidos. Ao longo da década de 1980 a concorrência tentou recuperar o atraso e em 1986 o Quattro produzia cerca de 600 cv.
Porque é que o
Quattro é tão relevante? Não só porque nos deu a tração integral, mas também
porque projetou a Audi para a ribalta, uma fabricante que construiu a sua
reputação com base num só carro, o Quattro.
© imagem cedida por: Audi
9. Volkswagen Fusca
A Volkswagen introduziu o Fusca em 1938 e o modelo permaneceu em produção até 2003, tornando-se no design produzido durante o maior espaço de tempo da história da indústria automóvel. Não só possuía uma constituição admirável, como foi pioneiro na estrutura de motor traseiro e deu a Dr. Ferdinand Porsche a sua maior oportunidade.
A Volkswagen continuou a refinar o Fusca e, em 1963, equipou-o com um motor a Diesel de 1.3 litros capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em 60 segundos. Por fim, em 2003, a Volkswagen decidiu retirar o Fusca do mercado, tendo o último carro saído da linha de produção no México. No entanto, a essa altura o Fusca já tinha feito mais do que suficiente para cimentar a sua posição na história do automóvel.
O Fusca tornou-se num ícone e não demorou muito a renascer com um look mais moderno em 1997.
8. Ford Focus 1ª Geração
Em 1998, a Ford tinha perdido mercado com uma sucessão de modelos Escort desinteressantes, insípidos e que prejudicavam a sua reputação. O Focus veio reacender a chama da Ford.
A Ford redefiniu o que poderia ser esperado de um "hatchback", não só tinha uma boa dinâmica de condução, até mesmo para os padrões de 2012, como também tinha um aspecto fantástico. Foi o Focus que iniciou a longa viagem da Ford de volta ao topo.
O Focus teve desde o seu lançamento um design jovem, desportivo e dinâmico.
© imagem cedida por: Ford
7. Renault Espace
A Renault inventou um novo segmento com o Renault Espace e a marca francesa continua a inovar no que toca a transportar famílias numerosas. O Espace é um monovolume, que quase pode ser considerado elegante e que continuamente nos surpreende com inovações.
A Renault decidiu mesmo integrar um dos seus motores de Fórmula 1 no Espace em 1995. O Espace foi pioneiro na sua capacidade de transporte!
© imagem cedida por: Renault
6. BMW Série 3
Foi um momento importante aquele em que o típico "Mondeo Man" da Grã-Bretanha parou de comprar o fiável Ford e deu uma oportunidade ao BMW de tamanho semelhante. Em 2011, 42.471 unidades do Série 3 foram vendidas no Reino Unido, colocando o carro na 6ª posição do top 10 dos carros mais vendidos, enquanto que o Mondeo não figurou nessa lista.
O Série 3 estabeleceu novos padrões num dos setores mais importantes no mercado europeu de automóveis. Os relatórios sugerem que a mais recente geração, o F30, se vai estabelecer mais uma vez como a referência no setor. Quando se trata de sedans de maior dimensão, a Mercedes pode dominar com o seu Classe S, mas a BMW reescreveu o livro das regras quando se trata do seu sedan compacto de 4 portas.
© imagem cedida por: BMW
5. Ford F150
A Ford é importante e a pick-up Série F foi durante muitos anos o modelo mais importante da Ford, contribuindo com mais de metade dos lucros anuais da marca.
Mais de 30 milhões de unidades foram vendidas desde 1949, transformando-o no segundo veículo mais vendido de todos os tempos, logo atrás do Toyota Corolla. O F-150 é a variante mais famosa e foi este modelo que representou os valores americanos ao longo dos anos mais pródigos da América na segunda metade do século XX.
No seu ano de lançamento, 1948, o primeiro Ford F-1 vendeu 289,227 unidades e estabeleceu o recorde de maior número de pick-ups produzidos pela marca americana.
© imagem cedida por: Ford
4. Toyota Prius
Vários fabricantes têm tentado romper com os métodos tradicionais de propulsão, mas foi o Toyota Prius que se tornou sinónimo de preocupação ambiental.
O Prius foi alvo de fortes campanhas de marketing com celebridades a abraçar a sua iniciativa "verde" e o Governo do Estado da Califórnia ofereceu isenção de impostos aos moradores que adquirissem o Toyota.
Pode ser difícil alcançar a economia de combustível que a Toyota afirma ser possível, mas nenhum outro carro abraça tão obviamente a cultura e a política da sociedade ocidental moderna.
© imagem cedida por: Toyota
3. Mercedes-Benz Classe S
O mundo automóvel espera com a respiração suspensa a chegada do mais recente Classe S. Este adota tecnologias que estarão disponíveis em modelos mais comuns no futuro e, geralmente, está no topo da lista das preferências dos executivos.
O Classe S atual, que foi o primeiro carro com infravermelhos de visão noturna e os sistemas de pré-colisão da Mercedes-Benz, foi introduzido em 2005 e continua a ser o melhor sedan de grande porte à venda no mercado. O Classe S é importante porque permanece como um sinónimo da mais recente tecnologia.
© imagem cedida por: Mercedes-Benz
2. Issigonis Mini
Alex Issigonis projetou o Mini após a Crise do Suez de 1956 em resposta ao fluxo de "bubble cars" alemães de consumo eficiente que inundaram o Reino Unido. Issigonis rompeu com a tradição ao introduzir o motor de quatro cilindros transversais e a tração dianteira no carro.
O Mini original é importante por uma série de razões. Mudou a percepção das pessoas acerca da tração dianteira no automobilismo, tornou-se num ícone britânico e foi produzido durante 41 anos sem interrupção. Mais importante ainda, é que também foi o primeiro carro a não ser direcionado especificamente a uma classe social, uma vez que era adorado por estrelas da música, donas de casa, aristocratas e cidadãos comuns.
O icónico Mini Cooper S venceu quatro vezes o Rali de Monte Carlo entre 1964 e 1967
© imagem cedida por: Mini
1. Ford Modelo T
O Ford Modelo T é importante não só porque levou o veículo motorizado às classes médias, mas porque mudou práticas de fabrico em todo o mundo, simbolizando, ainda, os sonhos e aspirações da nação que iria dominar o século XX.
O Modelo T foi produzido entre 1908 e 1927, com mais de 15 milhões de exemplares a saindo das fábricas de produção de Michigan naquela época. Era capaz de viajar a velocidades de até 72 km/h e podia utilizar diferentes tipos de combustível como o querosene, a gasolina ou o etanol. Em 1920 era vendido por apenas 240 dólares, o equivalente a 4000 dólares hoje em dia. Henry Ford alterou com sucesso a indústria automóvel para sempre.
© imagem cedida por: Ford