Sexo; a saga de zara

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Para a maioria das mulheres, fazer compras no mercado ou aspirar a casa são tarefas rotineiras e entediantes, mas para a britânica Zara Richardson são formas peculiares e incômodas de sentir prazer. Aos 30 anos, ela sofre de uma doença chamada Síndrome de Excitação Sexual Persistente, que faz com que ela atinja até 500 orgasmos diariamente. As informações são do The Sun. “As pessoas acham que eu deveria ficar em êxtase, mas ter orgasmos constantes está arruinando a minha vida”.

Sexo; a saga de zara

 

“Eu não tenho controle sobre o modo como meu corpo se sente e isso afeta todos os aspectos da minha vida”, disse.

De acordo com Zara, os episódios normalmente acontecem após situações comuns, como subir escadas, quando alguém senta ao seu lado no sofá ou até mesmo quando o celular vibra em seu bolso. "Às vezes eu estou em pé na fila no supermercado e sinto a síndrome começar, mas não há nada que eu possa fazer para impedi-la. Viagens de trem são um pesadelo, porque podem desencadear um ataque”.

Ela foi diagnosticada com a doença em 2010, quando deixou de se sentir satisfeita após relações sexuais e começou a notar mudanças em seu comportamento. Depois de dois meses com o problema, ela resolveu procurar um médico. "Eu sabia que tinha de dizer ao meu médico, mas a ideia de confessar que eu não poderia deixar de ter orgasmos era aterrorizante. Eu pensei que um médico iria rir de mim ou que eu era uma ninfomaníaca enlouquecida”, explicou.

Desde então, Zara pediu o divórcio e começou a fazer tratamentos com antidepressivos, analgésicos, anti-inflamatórias e compressas quentes e frias para parar os orgasmos. "Eu quero meu corpo de volta para ter uma vida sexual normal. Isso destruiu minha vida. É um pesadelo".

"As pessoas acham que eu devo estar em êxtase todos os dias, mas ter orgasmos constantemente está a arruinar a minha vida", confessou a britânica ao tabloide The Sun.

E para quem possa continuar a achar que ter 500 orgasmos por dia é bom, a jovem conclui: "A PSAS afastou-me do sexo e trouxe-me uma depressão".

Através de fóruns na Internet percebeu que o problema afetava mais pessoas. Acabou por pedir ajuda e foi-lhe diagnosticada a disfunção. Com a ajuda de antidepressivos, analgésicos e anti-inflamatórios tem minorado o problema que, no entanto persiste. Por vezes, a única solução é usar gelo para parar orgasmos. “Por vezes, sento-me em cima de um pacote de cenouras ou ervilhas congeladas porque o frio ajuda a refrear o orgasmo”, conta.

Zara, que se queixa de não conseguir encontrar um namorado que a satisfaça, pretende criar um site na Internet para alertar para esta disfunção sexual e ajudar outras pessoas.



Autor: Byagn/Agpress
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