Com chassis tubular fortalecido ‘roll cage’ trabalhado para se adaptar à menor altura deste modelo, a marca trabalhou no capítulo da distribuição de pesos, com 47,8 por cento colocado à frente.
Em termos estéticos, este cupê beneficia de apurado trabalho aerodinâmico (recorrendo à mesma tecnologia usada na F1), com o chamado efeito-solo determinando sua concepção: à frente um splitter oculto gera uma carga aerodinâmica mais elevada para agarrar a dianteira ao asfalto, enquanto na traseira essa função é desempenhada pelo difusor, que acelera a passagem do fluxo de ar pelo carro. Além disso, conta com a ajuda de um aileron traseiro ajustável. Com 2,62m de distância entre eixos, o Alpine A110-50 conta ainda com vias largas e rodas de 21 polegadas com porca central e pneus Michelin homologados para estrada.
Os amortecedores podem ser ajustados e existem uma série de opções de afinação para a suspensão ao nível de cambagem das rodas, alinhamento, barra anti-aproximação ou altura ao solo. De fora ficam ajudas como o ABS e controle de tração. No nível dos freios, os discos de 356 mm de diâmetro à frente e 330 mm atrás ajudam a desacelerar rapidamente.
No interior, nota para a presença da fibra de carbono e o preto como cor dominante. O condutor e o passageiro tiram partido de bacquets, enquanto painel de instrumentos é minimalista, com muitas das informações para o condutor a serem projetadas no volante criado pela Renault Design e inspirado na Fórmula Renault 3.5.
Por fim, o motor: trata-se de um V6 de 3.5 litros montado em posição central traseira, capaz de debitar 400 cv de potência, contando novamente com elementos inspirados na competição. A transmissão é sequencial de seis velocidades. Destaque ainda para o sistema de telemetria fornecido pela Magneti-Marelli, que gere e reúne dados da gestão do motor, e caixa de velocidades, por exemplo.