O novo concept car da Peugeot é um roadster de dois lugares, de aspecto fora do comum, com um estilo futurista e uma arquitetura original, concebido para oferecer sensações de condução intensas e celebrar os 200 anos da marca francesa.
O EX1 detém vários recordes mundiais de aceleração (Montlhéry, Setembro de 2010), recordes na China (realizados em Chengdu, em Dezembro de 2010) e alcançou o recente recorde da volta para veículos elétricos no circuito de Nürburgring-Nordschleife (Alemanha).
As suas performances resultam de uma aerodinâmica de ponta, de uma estrutura ultraleve, dos seus dois motores elétricos, que lhe conferem uma potência máxima acumulada de 340 CV, e da motricidade das quatro rodas.
Longe de ser um roadster clássico, o concept EX1 se apóia numa arquitetura cuja forma pode evocar uma "gota de água", já que a sua zona traseira se comprime em torno das duas rodas muito próximas.
Resultante da experiência do concept car Asphalte de 1996 e dos dois 20Cup de 2005, a arquitetura do concept EX1 permite reduzir a dimensão da célula-habitáculo de modo a conseguir uma centralização ótima das massas, sem qualquer peso dos vãos.
As ligações ao solo utilizam soluções técnicas que asseguram um comportamento em estrada de nível muito elevado. O trem dianteiro é composto por triângulos duplos de pivô desalinhado.
O trem traseiro é constituído por um braço único ligado a um conjunto mola-amortecedor implantado em posição central e deitado, sendo dotado de um elemento basculante que assegura uma variação da flexibilidade.
A estrutura monocoque é construída em carbono / ninho de abelha para otimizar o peso e a rigidez, integrando todas as fixações dos elementos técnicos.
Finalmente, as proporções do veículo (90 cm de altura, 1,77 m de largura) contribuem para a eficácia do conjunto, para o abaixamento do centro de gravidade e para a excelência da aerodinâmica.
No concept car EX1, é implantado um motor elétrico em cada eixo, com uma potência de cume de 125 kW cada gerando 340 cv).
O condutor e o passageiro descem para o habitáculo através de uma porta com abertura invertida, ligada ao banco correspondente. Esta cinemática inédita mergulha de imediato os passageiros num ambiente futurista e sofisticado, à imagem da instrumentação de bordo (conjuntos de telas para cada ocupante que indicam, nomeadamente, as performances instantâneas do veículo) ou dos materiais utilizados (metais "quentes", couros...).
O piloto, sentado perto do chão numa posição de condução que aumenta as sensações (pernas esticadas), conduz o veículo com duas pegas, para uma experiência que evoca o mundo da aviação ou... os jogos vídeo.
Para além dos cintos de segurança do tipo competição, os passageiros são protegidos pela altura da célula de carbono, que surge suficientemente acima das suas cabeças para constituir um arco de segurança. Do mesmo modo, o quebra-vento, perfeitamente integrado no estilo, permite conduzir no dia-a-dia sem capacete. Nos circuitos, onde a sua utilização é obrigatória.