A apoiar o romantismo da tese, um design inspirado no Alfa Romeo 8C Competizione e também uma afinação precisa para oferecer "prazer de dirigir" sem sacrificar padrões de conforto tão do apreço do público europeu.
Há alguns anos, contava-se piada venenosa para a Alfa Romeo. "Há dois momentos de felicidade na vida do proprietário de um Alfa. A primeira, quando o compra, a segunda, quando o vende."
Os problemas de fiabilidade e de temperamento que afetavam alguns modelos da marca criaram um estigma para a Alfa - bonitos, mas pouco confiáveis. Na última década a marca tem sabido ultrapassar esses problemas, beneficiando do trabalho de pesquisa e desenvolvimento do grupo Fiat. O novo Giulietta estreia a nova plataforma da Fiat para o segmento médio, com uma arquitetura compacta que permite adotar uma suspensão evoluída, sem sacrificar o habitáculo e que recorre a materiais ligeiros que permitem tornar o Alfa mais leve. Quando isto é conjugado com uma série de motores modernos e eficientes, desde os Diesel de 105 cv e 170 cv, até aos motores a gasolina de 120 cv e 170 cv (o melhor e mais equilibrado da linha), ou ao topo de linha esportivo de 235cv, então o resultado é bastante positivo. O Giulietta oferece um bom feeling de pilotagem graças a uma direção informativa e a um chassis com reações previsíveis, fazendo isso sem abdicar de conforto dinâmico.
No habitáculo, o espaço não é de referência, mas ainda assim mais generoso para os passageiros do banco traseiro do que o seu claustrofóbico antecessor (o Alfa 147). A posição de dirigir é envolvente e o design interessante, mas não tão inspirado como o do Alfa 147. Em suma, com níveis de equipamento bem estruturados e preços razoáveis, o Alfa Romeo Giulietta tem condições para conquistar os românticos, mas desta vez, também os racionalistas.