QUASE UM ANO DE FÁTIMA

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

O que estará acontecendo com os Nunes? Quase ás vésperas de completar um ano de governo, a prefeita Fátima Nunes ainda não conseguiu uma marca positiva para sua administração e, a exemplo de alguns dos seus antecessores, começa a desaparecer dos lugares onde passava espalhando simpatia e popularidade.

QUASE UM ANO DE FÁTIMA



Na feira dos Sábados, onde sempre pontuou com sua espontaneidade, a prefeita não tem sido mais vista. A mudança da feira que, aliás, é positiva ficou malvista por feirantes, pelos comerciantes em torno da Av. Oliveira Brito e, principalmente pela população. Isso, entretanto, decorre da absoluta falta de planejamento para a mudança, entre eles subsídios aos feirantes e principalmente informação a toda a população da cidade. A verdade, é que essa administração parece desconhecer os efeitos da comunicação. E como dizia o velho Chacrinha, “Quem não se comunica se trumbica”.

Mas não é só comunicação que falta ao município. Falta principalmente educação. E aí, leia-se “campanhas educativas”. Muitos problemas do município de Euclides da Cunha seriam drasticamente reduzidos com campanhas educativas. Limpeza, preservação do patrimônio público incluindo a manutenção das lixeiras, o ordenamento na recolha do lixo e especialmente no trânsito onde ninguém respeita nada.

A sensação que se tem, é que os administradores do Município não conhecem coisas como rotina, cotidiano, dia-a-dia...  Aos munícipes, fica a clara impressão, que as únicas preocupações estão direcionadas para aos atos negociais e às próximas eleições.

É do conhecimento de todos que a prefeita Fátima Nunes não administra a cidade sozinha. Na verdade, o faz muito bem acompanhada do marido deputado José Nunes, e do filho, o engenheiro Segundinho. O pior de tudo é que a maioria das decisões não parece partir do “triunvirato", e sim do cabeça,o experiente deputado Zé Nunes que se divide entre intensas atividades por conta dos seus inúmeros negócios todos ancorados em municípios distante de Euclides da Cunha,as atribuições da cadeira que ocupa no Legislativo Baiano, e principalmente a administração dos conflitos gerados aqui mesmo.

Cercado por uma grande maioria de assessores sem poder de decisão e outros que foram contratados exclusivamente por rezar todas as orações do livrinho de catecismo do deputado, Euclides da Cunha parece um município sem rédeas, sem rumo, sem verdadeiras lideranças políticas; sem futuro.

O próprio deputado José Nunes, famoso pela sua enorme capacidade de compor, de conciliar, tem tomado atitudes que fazem com que quem bem o conhece pareça desconhecê-lo. Uma simples pesquisa de opinião que o deputado conhece também como fazê-lo, certamente lhe traria números assustadores em relação à sua popularidade, e principalmente à do “triunvirato”.

Mas ainda há tempo. Basta que o deputado coloque a cabeça e o ouvido no lugar certo para trazer a esse povo sofrido, saúde, educação, segurança e principalmente paz, garantindo assim um lugar confortável na história desse Município que o acolheu ainda menino


Autor: Celso Mathias
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Existe 3 comentários para esta publicação
quarta-feira, 9/12/2009 por Hilton Canário Pereira
Euclidense de coração
Conterrâneos, acredito que a preocupação do Celso Mathias é igual a minha, diante dos desmandos de administrações anteriores, nós temos o direito como cidadãos de cobramos, querendo assim uma Euclides melhor.
segunda-feira, 7/12/2009 por paulo caldas/ presidente do sinspec
administração individualista
gostar de gente, sem buscar soluções para quem ao menos se amenizem os seu sofrimentos é incontestávelmente hipócrita
domingo, 6/12/2009 por Neilton Rocha
É só Planejar as prioridades!
Felicito o redator pela matéria, acrescento que há um equívoco nas prioridades da atual gestão. A maior obra que um gestor deve realizar é cuidar primeiro da vida humana de uma forma concreta, real, e não de concreto a base de areia, cimento e brita
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