HISTÓRIA- A feira livre de Euclides da Cunha, antiga Vila do Cumbe, instalou-se inicialmente na Praça Duque de Caxias e posteriormente na da Bandeira (Rua da Igreja), voltando tempos depois para o local de início. Tudo ao sabor dos ventos do comandante político da época. O major Antonino quando intendente achava que a feira deveria ficar em frente à igreja. Já o capitão Dantas que morava na casa da esquina onde hoje mora o seu neto José Batista, dizia que praça de igreja era par se rezar. Quando intendente, voltava com a feira para a Duque de Caxias.
No início dos anos 30, entre os prefeitos Joaquim Lima e José Camerino, a feira foi finalmente transferida para a av. rui Barbosa, ocupando mais o menos o espaço entre a loja de Zé Dantas (hoje Real Calçados) e as imediações do açougue municipal, felizmente lacrado na semana passada por motivos que a comunidade conhece de sobra. Entre eles, a mais absoluta falta de higiene.
BOAS SURPRESAS- Quem
arriscou um passeio pela nova configuração da
feira livre, entre surpresas e constatações, teve de aplaudir a Prefeita. Alguns hoje,acham boas as mudanças. Outros; ruins. Não há meio termo. O fato, entretanto, é que em breve, se os administradores da cidade realmente se empenharem na consolidação do que começaram, as mudanças serão positivas para todos: O comércio será setorizado, a cidade reordenada, o trânsito poderá sair do caos com algumas medidas, entre elas, aquelas educativas que tanto faltam em quase todos os segmentos da administração da cidade.
CUIDADOS- Mas se faz necessário ainda muito trabalho e muitas medidas, entre elas, um novo contorno na BR em frente ao Centro de Abastecimento, bem como a sua pavimentação e canalização do esgoto que passa por ali. Enquanto não se constrói (e isso deve ser feito urgentemente), uma passarela para pedestres, é preciso que se coloquem redutores de velocidades e placas de alertas aos motoristas e transeuntes, antes que aconteça algo irreparável.
FISCALIZAÇÂO- É preciso também muita fiscalização para que o famoso “jeitinho brasileiro” não consiga camuflar a venda de produtos alimentícios em locais hoje proibido pela prefeitura. Uma das táticas observadas são carrinhos-de-mão cheios de produtos à venda estacionados estrategicamente em lugares de onde a atividade foi banida. Outra tática são as quitandas espalharem seus produtos nas calçada.
BECOS - Aproveitando o apoio que a comunidade está dando às mudanças, a Prefeita poderia fazer a urbanização dos inúmeros becos da cidade. Na verdade, esse traçado urbano de Euclides da Cunha, obedece a padrões medievais, quando todas as casas deveriam ter uma entrada pelos fundos para atender empregados, fornecedores e para a retirada do lixo. No contexto atual, esse tipo de relação desapareceu e os “becos” estão em áreas muito valorizadas.A Prefeitura que também lucraria com a arrecadação de impostos, em comum acordo com proprietários,poderia partir para a urbanização dessas ares a exemplo do que ocorre em todas as cidades do mundo onde existe esse traçado antigo. A titulo de colaboração, aqui estão fotos de becos em Sevilha, Estocolmo, Roma, Barcelona , Lisboa e, algumas de Euclides da Cunha, com becos que poderiam ser muito bem aproveitados.
MAIS APLAUSOS- Ainda se vê um resquício do absurdo que eram aquelas duas barracas armadas há muitos anos em plena av. Oliveira Brito num total desrespeito às posturas públicas. Espera-se que na próxima segunda feira,a Coelba retire de lá essa lembrança;os dois medidores de energia! Aplausos.