A gravação desse debate deve estar guardada a catorze
chaves ou quem sabe, consumida pelo fogo... Depois de ter ganhado de presente a Presidência da República, continuou grudado ao poder “arranjando” um mandato de
senador pelo Amapá, já que em sua terra, o Maranhão... Nesta foto,o "Zelig" maranhense, já era Tancredo desde criancinha.
Um dia
depois de discursar e atribuir os erros pelos atos secretos ao próprio
Senado Federal, uma nova descoberta de parentes de José Sarney
(ele garante estar com as mãos limpas) trabalhando na Casa irritou senadores e aumentou as
cobranças sobre o presidente do Congresso. A denúncia envolve Isabela Murad,
prima do genro Jorge Murad, e a sobrinha Virgínia Murad.
"Dizes-me com quem andas e te direi quem és"
Agora imaginem que apenas por uma “mexidinha” no painel do senado, o falecido ACM e o hoje governador de Brasília José Roberto Arruda, tiveram que renunciar ao mandato para não serem cassados. É por essas e outras que o nosso articulista de humor Johil Camdeab não perdoa...
Só para não esquecer. Depois de passar uma campanha inteira sendo bombardeado por Fernando Collor entregou ao presidente eleito o comando do Banco Central permitindo que o seu hoje colega de senado, aplicasse o calote nos infelizes aplicadores da Caderneta de Poupança. O que teria recebido em troca?
Na transmissão do cargo de Presidente da República, O
temperamental João Batista Figueiredo, mesmo enfastiado do poder e cansado de
carregar a faixa presidencial, recusou-se a estender a mão e a entregá-la ao “presidente
eleito” José Sarney.
Na cerimônia de posse em 15 de março de 1985, Figueiredo deixou o Planalto pela porta dos fundos por considerar Sarney traidor e "impostor", vice de um presidente que nunca havia assumido.
Em seguida pediu que o esquecessem e foi "descansar em paz"