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Com um humor ácido e irreverente que leva as pessoas do riso à indignação, ele atinge o âmago dos profissionais da política, diante das atitudes que tomam ou são obrigadas a tomar para mascarar situações, manipular, enganar e até mesmo tentar justificar o injustificável, expondo-se ao ridículo das declarações que somente eles consideram plausíveis e convincentes.
Fã de carteirinha do genial Millor Fernandes, humorista, artista plástico, dramaturgo, escritor, tradutor e jornalista, falecido no mês de março próximo passado, quando garoto, Johil Camdeab Abreu gostava das “fotopiadas” da revista “O Cruzeiro”, que consistia em fotos de celebridades nas quais os humoristas da época colocavam textos engraçados.
Já rapaz, anos 70, passou a utilizar esse recurso enviando colaborações para “O Pasquim”, semanário que contestava os generais Presidentes da República durante o período militar, fundado em 1969 por um grupo de jornalistas, intelectuais e cartunistas, justamente em homenagem a Sergio Porto, o Stanislaw Ponte Preta, que tinha falecido no ano anterior, vitima de infarto, com apenas 45 anos de idade.
Com a chegada do Photoshop, Johil Camdeab, ou simplesmente Abreu, ex-executivo do mercado financeiro e artista plástico nas horas vagas, aprendeu a retocar e acrescentar textos tragicômicos nas fotografias de políticos de um modo geral, expostas livremente na internet, trabalhos que passaram a ser publicados nas colunas de humor das já popularizadas revistas eletrônicas.
De um acervo de mais de 1.000 trabalhos que o artista pretende doar sob a forma de slide-show ao “Museu da Democracia”, que será construído no centro de São Paulo, foram selecionados 260 para compor o livro “POR ISSO PEÇO SEU VOTO, OSPB DEL PM, Organização Social Política Brasileira da Era Lula a Partir do Mensalão” primeiro E-book colorido da História do Brasil, disponível via rede neste mês de maio e 400 para “A PRESIDENTA – PRIMEIRA TEMPORADA”, lançamento nacional na forma tradicional impressa, no dia 24 de junho, dia dos quadrilheiros do Brasil.
Justificando suas charges o artista diz: “o trabalho que realizo mais como uma forma de desabafo, não tem o objetivo de ofender ninguém. As situações criadas são frutos da minha imaginação a partir das fotos que lhe deram origem e têm o único e exclusivo propósito de fazer cócegas no raciocínio dos eleitores brasileiros. Claro que qualquer semelhança com pessoas vivas ou mortas não terá sido mera coincidência, porém as situações somente serão verdadeiras se as pessoas retratadas acharem que são”.
Material pode ser visto ampliado em:
https://www.facebook.com/johilcamdeab.abreu