Vidabrasil circula em Salvador, Espírito Santo, Belo Horizonte, Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo Edição Nº: 291
Data:
30/9/2001
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» Índice
» EDITORIAL
E agora?
» TURISMO
Sierra Nevada A magia da neve
» TURISNOTAS
Espaços deslumbrantes e o supra-sumo do luxo fazem do Burj Al Arab o único hotel sete estrelas do mundo
» SOCIAL LIGHT
Jorge Gerdau Johannpeter e Josinha Pacheco fazem festas concorridas em Salvador
» TRIANGULO
A vitória de ACM
» BOCA MIUDA
Hartung diz para Luiz Paulo que denúncias de irregularidades na prefeitura já estão pegando mal
TURISNOTAS

Sete estrelas das Arábias  
 
O Burj Al Arab, em Dubai, é, simplesmente, o único hotel no mundo com a classificação de sete estrelas. Espaços deslumbrantes e o supra-sumo do luxo fazem deste paraíso um lugar de convívio entre sultões e comuns mortais que ambicionam, pelo menos uma vez na vida, saborear o prazer de se sentirem reis e senhores das Arábias.  
Que atire a primeira pepita quem nunca sonhou experimentar os luxos que rodeiam os (poucos) verdadeiramente privilegiados deste mundo dividido entre os que têm e os que ambicionam ter; entre os que bebem e os que vêem beber. Perdoem-nos, pela 38ª vez, o descaramento de querermos levá-lo a voar bem alto (neste caso são quase 400 metros; 60 a menos do que o Empire State Building), sete estrelas na lapela, fazendo corar de inveja um condecorado general-hoteleiro e o supra-sumo do requinte permitido nesta vida terrena.  
Aqui fica o aviso a budistas e franciscanos: o pecado materialista ameaça invadir-lhes a consciência e o melhor é não ler as linhas que se seguem... depois não diga que não o avisamos. Mas vamos ao que interessa: logo de saída, e porque quem escolhe tão especial paradeiro merece – e paga – um tratamento à altura, você tem à sua espera, à chegada ao aeroporto internacional de Dubai, para o transportar até ao Burj Al Arab, um Rolls Royce ou um “modesto” helicóptero. Lá chegando, ou seja, chegando à pequena ilha artificial propositadamente construída para abrigar tamanho baluarte dos tempos modernos, encontra uma incrível orgia de dourados, azuis e vermelhos, cuja suntuosidade aliada a uma coluna de água de 32 metros deixa boquiaberto (e de água na boca) do mais ateu ao mais empedernido religioso.  
Penetra-se mais profundamente (é uma força de expressão) e depara-se com a recepção privada, existente em cada piso, ladeada pelas paredes e pelo chão em mármore de Carrara e folhas de ouro. À escolha temos uma das 142 suítes, 18 suítes panorâmicas, duas presidenciais e duas reais porque, apesar de parecer mentira, aqui o que parece é, ou seja, existe.  
Fique ainda sabendo que em cada um dos aposentos as camas são cobertas com linho irlandês e os produtos de toilette são todos da Hermes... para não falarmos em jacuzzis ou, para quem não gosta de perder o que se passa no mundo, uma tela gigante com acesso à maior seleção de canais disponíveis via satélite no Oriente Médio. Quanto ao preço... prepare o bolso!

  
A deslumbrante conjugação de cores e materiais nobres criam o ambiente necessário a quem está habituado apenas ao melhor

Burj Al Arab, o hotel mais luxuoso do mundo, para “mil e uma noites”

À disposição, para fazer o transporte do aeroporto para o hotel, está uma frota completa de Rolls Royce

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