Vidabrasil circula em Salvador, Espírito Santo, Belo Horizonte, Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo Edição Nº: 291
Data:
30/9/2001
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» Índice
» EDITORIAL
E agora?
» TURISMO
Sierra Nevada A magia da neve
» TURISNOTAS
Espaços deslumbrantes e o supra-sumo do luxo fazem do Burj Al Arab o único hotel sete estrelas do mundo
» SOCIAL LIGHT
Jorge Gerdau Johannpeter e Josinha Pacheco fazem festas concorridas em Salvador
» TRIANGULO
A vitória de ACM
» BOCA MIUDA
Hartung diz para Luiz Paulo que denúncias de irregularidades na prefeitura já estão pegando mal
AUTOS

Há décadas que os construtores de automóveis têm procurado alternativas ao petróleo para pôr os nossos automóveis em movimento. As primeiras novidades já começam a circular na estrada, representando uma solução de compromisso entre a combustão interna e a eletricidade. O seu nome: Toyota Prius.  
 
O Prius constitui uma grande aposta da Toyota nas alternativas ambientais, a ponto de ter se tornado o primeiro modelo híbrido a gasolina e eletricidade a entrar em grande produção, estando disponível nos três mercados principais: o Japão, os EUA e agora também na Europa. Obedecendo às regras da União Européia sob emissão de gases poluentes a entrar em vigor em 2005, este carro produz apenas 120 gramas de dióxido de carbono (CO2) por quilômetro.  
A versão européia do Toyota Prius está disponível em alguns mercados, apresentando melhorias em relação à versão original, de modo a torná-lo mais atraente aos gostos europeus. Em particular, ambos os motores ganharam potência, especialmente a unidade a gasolina, que passou a debitar 72 cv de potência no seu motor de 1,5 litros. O motor elétrico, por seu lado, subiu para 45 cv. Ambos os motores tiram partido um do outro: o motor de combustão agindo como unidade motriz principal, retirando energia do motor elétrico quando necessário; quando este não é necessário, o motor a gasolina carrega o elétrico através das baterias. Estas também utilizam a força de frenagem como efeito regenerador do motor elétrico. O motor elétrico poupa combustível atuando sozinho a velocidades até aos 20 km/h. trabalhando em conjunto, as suas perfomances são interessantes. Embora a caixa de variação contínua faça alguns solavancos quando a desmultiplicação atua para obter resposta do motor, este não é lento, mesmo a baixa rotação. O binário máximo está disponível apenas às 4.200 rpm, mas como grande parte deste está disponível logo a partir das 1.000 rpm, o motor a gasolina funciona de um modo muito linear, sem denotar perdas de força. Somando o massivo binário à baixa rotação do motor elétrico (350 NM entre as 0 e as 400 rpm), lentidão é algo de que ninguém se pode queixar ao volante do Prius.  
O interior está parcialmente bem arranjado. Em termos visuais, o tablier segue a linha original do Yaris, com o painel de instrumentos localizado no centro. Quanto à ergonomia, esta é um pouco mais discutível: primeiro, devido à colocação da alavanca das mudanças, “à americana”; depois os controles dos faróis e dos limpa vidros encontram-se demasiado inclinados em relação à posição das mãos no volante. O computador de bordo funciona através do modo “touchscreen”, e a sua colocação na coluna central obriga a retirar as mãos do volante para aceder às informações lá disponíveis. E o tradicional freio de mão foi substituído por um de pé, que atrapalha um pouco a posição do pé esquerdo.  
Espaçoso - Há alguns anos, alguns protótipos equipados com baterias elétricas limitavam o espaço nos bancos traseiros ou para a bagagem. O Prius não apresenta nenhum dos dois problemas, pois o tamanho das suas baterias foi reduzido em 60% desde o lançamento inicial, podendo agora transportar confortavelmente três pessoas de estatura média nos bancos traseiros, sem ser preciso encolher as pernas. O próprio volume de bagagem está muitíssimo bem aproveitado, com espaço para transportar quase 400 litros de volumes, não apresentando limitações ao seu uso. A suspensão (Mcpherso à frente, eixo de torsão atrás) confere uma suavidade ímpar à condução em estrada.  
O Toyota Prius consegue um conjunto de consumos muito interessante. Em percurso combinado, não passa dos 5,1 litros aos 100 km, e mesmo na cidade (o trânsito preferido do Prius) este valor fica logo abaixo dos 6 litros.  
Com uma condução cuidada, o carro japonês pode chegar a percorrer 900 quilômetros com um tanque de combustível.  
Infelizmente, as aplicações comerciais desta tecnologia não encontraram ainda a maturidade, mas a Toyota soube ao menos fornecer uma lista de equipamento suficientemente ampla, incluindo espelhos retrovisores exteriores, ar condicionado automático, banco de condutor e volante reguláveis em altura, vidros elétricos, direção assistida, fecho centralizado com comando à distância, auto-rádio, ABS com EBD, duplo airbag e imobilizador  
 


Toyota Prius

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