Curiosamente, a descoberta oficial das ilhas Seychelles foi atribuída ao navegador português Vasco da Gama – corria então o ano de 1502. Anos depois, e perante a legitimidade de ter sido o povo lusitano a encontrar este tesouro no oceano índico, foi o próprio que o batizou como nome de Sete Irmãs. Esta designação duraria até 1756, ano em que as ilhas foram colonizadas pela França e momento, também, em que lhes foi dado o apelido do Ministro das Finanças de Luís XV: Séchelles. O nome sofreria, um século depois, a terceira e última modificação para Seychelles, quando da colonização britânica – “ocupação” que duraria até 1976. Hoje, diz-se que portugueses franceses e ingleses desempenharam um papel fundamental na criação de uma nação singular. Geograficamente, a República das Seychelles é composta por 115 ilhas, sendo que só 14 estão preparadas para receber o turismo. Mahé, Praslin e La Digue são as principais: aquelas que mais visitantes recebem por ano. As restantes 11 (Alphonse, Denis, Desroches, Fregat, Bird, Silhouette, Cousin, Aride, Therese, Curieuse e Felicite), consideradas secundárias, são bem menores.
Entre estas, destaque para a ilha Cousin, destino escolhido para o descanso inicial do então recém eleito presidente Fernando Collor de Mello com sua trupe e depois pelo músico Paul McCartney e sua mulher, a modelo Heather Mills, como destino de lua-de-mel. Seguramente, uma escolha que deve lhes trazer lembranças inesquecíveis embora Collor tenha perdido a Presidência da República e Paul, a mulher. Inesquecíveis mesmo!
Onde ficar:
Sendo que as ilhas principais das Seychelles são Mahé e Praslin, o Hotel Strand, na ilha Mahé, e o Hotel Acaju, na ilha Praslin.
Informações úteis:
A Seychelles oferece boas condições durante quase todo o ano para a prática de algumas atividades. Recomenda-se a pesca submarina, os passeios e a observação da vida animal.