Top - No último dia 12, Euclides da Cunha, 38ª economia da Bahia, acompanhou pelas redes sociais, o casamento de Regiane Barboza e Luciano Pinheiro. Ela, funcionária pública municipal, ele, empresário do setor de engenharia e prefeito eleito. O evento, foi o primeiro em toda história do município; um jovem, eleito prefeito, casar-se às vésperas de assumir os destinos de uma população de quase 70 mil pessoas.
A coluna deseja felicidades ao jovem casal!
O
caçador e o marajá - Qualquer semelhança não é mera coincidência!
Claro que existem diferenças. A idade por exemplo e o tamanho da fortuna. E
param aí as diferenças. Collor e Trump se travestem de paladinos da justiça, de
heróis 
que atiram bem, brigam bem, são machos e, pelo menos um dos dois, tem aquilo
roxo. Na verdade, são oportunistas sem o menor escrúpulo, que apareceram, cada
um no seu tempo e lugar, com soluções mágicas para problemas de difícil solução.
No campo pessoal, são idênticos em tudo. Racistas, misóginos, desonestos,
mentirosos e capazes de qualquer coisa para ter o poder nas mãos. Poder e
dinheiro!
Collor, nós já sabemos no que deu. Quanto a Trump, ninguém espere o melhor!
Proposta
indecente? - Com a corrida presidencial ainda acirrada,
embora as 
pesquisas apontassem cada vez mais para uma incontestável vitória de
Hillary Clinton e, Donald Trump ainda se recusando a dizer se aceitaria o
resultado das eleições no caso de as perder e, de deixar entender que recorreria
aos tribunais para as impugnar em caso de derrota, Hillary viu uma sua apoiadora
convicta ir ainda mais longe para pedir que votassem em sua candidata. Na
abertura do espetáculo de um humorista em que participou, Madonna asseverou:
"Se vocês votarem em Hillary Clinton, eu faço sexo oral com vocês,
Ok?", perguntou a cantora de 58 anos. A audiência reagiu com gritos e
palmas e Madonna continuou: "Eu sou muito boa a fazê-lo. Eu não me
apresso, faço contato visual." Várias pessoas perderam tempo procurando
onde se inscrever para participar da festa. Ufa!
Tudo
ex -
Adriana Ancelmo, ex-mulher de Sergio Cabral
, ex-governador do Rio de Janeiro,
ganhou, do marido, um lindo anel de ouro e brilhantes, no valor de €220 mil, equivalente
a R$ 800 mil. O presente foi adquirido na legendaria joalheria Van Cleef &
Arpels, ofertado à privilegiada senhora, numa viagem a Mônaco e pago, por
insistência do generoso marido, com o cartão de credito do hoje ex-amigo, 
e ex-empreiteiro
Fernando Cavendish, dono da Delta Construções.
Cavendish está em prisão domiciliar, o Rio de Janeiro, falido, em grande parte pela administração de Cabral, que continua em liberdade. Já o anel, bem que poderia ser vendido para ajudar a tapar o enorme rombo do estado do Rio.
Eu conheci Veras - Veras foi uma personalidade dos anos 70. Sócio da famosa boate Anjo Azul, casou com Popó Muniz, filha e herdeira de Edízio Muniz, dono de trezentas fazendas de cacau, o maior produtor individual no planeta na época em que cacau era ouro. Veras tinha um apartamento na Vitória e fazendas em Ipiaú – e gastou toda sua fortuna em festas e viagens pelo mundo. Saiu de Pernambuco com 18 anos e, antes de adotar a Bahia, foi paraquedista no Rio. Nos anos de fausto era amigo de artistas, recebia Pelé em casa e trazia para a Bahia gente glamorosa do establishment e da contracultura. Foi a festa de Ray Charles e curtiu ambientes de loucura “high” em New York e outras cidades americanas. Andava de Mercedes novo, construiu uma casa magnífica em Itapuã e viajava para a Europa sempre que lhe dava veneta. Gente que com ele conviveu o considera a meio-caminho entre o artista, o porra-louca e o bon-vivant, com rara capacidade de dançar conforme a música que a vida tocou.
Pois, dia desses, encontrei no Facebook, uma ótima
página intitulada, Baú Histórico da Bahia. No feed de notícias, uma excelente
matéria sobre o Veras, que morreu na mendicância em 2006. Me recordei
então, de tê-lo conhecido no Anjo Azul. Lembro-me claramente do extravagante e
poderoso jovem senhor, já “tocadão” de bom whisky e otras cositas más. É a
vida!
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