A piscina liga por cima os três edifícios ou torres que constituem o hotel. Mede 150 metros (três vezes mais do que o tamanho de uma piscina olímpica) e é a maior piscina do mundo a esta altura. Tem, também, um sistema pelo qual recupera a água que cai fazendo-a voltar de novo à piscina. O complexo hoteleiro custou seis bilhões de dólares (tendo-se transformado num dos hotéis mais caros do mundo), mas, é possível desfrutar da vista do terraço de luxo deste hotel, por um preço simbólico.
O hotel tem 2650 quartos, cassino, centro de convenções, teatro e um museu em forma de lótus, que proporcionam emprego a cerca de 10 000 pessoas e é o mais caro de Singapura.
O Marina Sands Hotel foi desenhado pelo arquiteto Moshe Safdie. Previsto para ser concluída em 2009, a obra sofreu quase dois anos de atraso em consequência da crise econômica mundial.
Além da altura, o comprimento da piscina é gigantesco e seu design no teto do hotel causa uma sensação de liberdade diferente e até um pouco assustadora, mas é um local muito seguro. A água é claro que é quente! É uma maravilha de engenharia inspiradora, uma obra-prima fantástica, projetada por visionários, que parece flutuar sobre a cidade e o porto.
Moshe Safdie é um importante arquiteto e urbanista israelense, tendo realizado várias obras pelo mundo afora. Safdie nasce em Israel, mas mudou-se ainda jovem para Montreal. Safdie foi colaborador de Louis Kahn. Iniciou a sua atividade profissional na década de 60 e o seu mais importante contrato foi a exposição mundial de 67 em Montreal.
Safdie é fundamental enquanto arquiteto, pois reinterpreta a lógica de Kahn e eleva o pós-modernismo a um novo patamar. Desapareciam os arquitetos pioneiros do modernismo, mas aparecia uma nova geração irreverente que constrói um novo vocabulário formal adaptado a complexidade da sociedade que emerge do pós-guerra e com uma leitura da arquitetura mais aberta a outras culturas como as do Oriente Médio.
Outras duas importantes obras de Safdie são o Habitat 67 e a Biblioteca Pública Municipal de Vancouver, ambas no Canadá. O Habitat 67, por exemplo, é precisamente um bairro inspirado nas culturas populares do Oriente Médio e mostra como o vocabulário da arquitetura e dos arquitetos se pode abrir a outras formas que não simplesmente aquelas mais comuns do modernismo.