VODCA DE GENTE FINA

segunda-feira, 14 de maio de 2012

A Ciroc é uma vodca ultra-premium, que celebra o incomum em todos os níveis: Ao contrário das demais, produzidas a partir de grão,a Ciroc é destilada de uvas cultivadas na região de Cognac, na França. Antes da destilação,recebe fermentação a frio e inovadoras técnicas de maceração, as mesmas utilizadas na elaboração de vinhos o qua a faz aromática e suave apropriando-a a gostos naturalmente refinados e sutís. Principalmente o daquelas pessoas que sabem escolher um presente encantador.

VODCA DE GENTE FINA


Jean-Sébastien Robicquet, enólogo francês da região de Bordeaux, tinha tudo para ser um bom produtor de vinho ou, no mínimo, de conhaque. Isso porque a história de sua família está intimamente ligada à produção dessas duas bebidas há mais de 400 anos. Mas esse não foi o caminho trilhado pelo empresário. Ele subverteu todas as regras do clã e optou por dar um toque de modernidade no tradicional negócio familiar, ao aproveitar as uvas cultivadas no terroir localizado na pequena cidade de Gaillac para produzir vodca, uma bebida tradicionalmente destilada de grãos e batatas. Para tanto, o francês misturou técnicas desenvolvidas por monges beneditinos no século 10 com tecnologia de ponta.

O resultado atende pelo nome de CÎROC (palavra originada da combinação de cîme, cume em francês, e roche, rocha) uma clara alusão a Gaillac, região onde são produzidas uvas nas mais altas altitudes e os mais nobres vinhos franceses. Seu princípio é o de um vinho destilado. Cada 10 quilos de uva rendem 4,5 litros de vinho que, destilados por cinco vezes (enquanto o conhaque, apenas duas) e fermentados a frio, entre 16ºC e 18ºC, diferentemente das outras vodcas, garantem um litro da bebida. As cepas utilizadas são a Ugni Blanc (95%) e a Mauzac Blanc (5%) das proximidades de Gaillac e Cognac, sudoeste da França, e cultivadas a 300 metros de altitude. Essa combinação única e o fato de serem colhidas de madrugada, quando as temperaturas são mais baixas, foram descobertas de Robicquet, que passou dois anos fazendo pesquisas.

A CÎROC começou a nascer em 2001 quando ele fundou a Euro Wine Gate, empresa especializada na criação, inovação e distribuição de vinhos e destilados contemporâneos, e teve a idéia de explorar a uva de outras formas. Primeiro veio uma tequila, que chamou a atenção da Diageo, gigante inglesa do setor de bebidas alcoólicas. Pouco depois, em 2003, foi a vez da CÎROC, lançada primeiramente no mercado americano em parceria com a Diageo. A vodca rapidamente se tornou um verdadeiro “hit” entre uma clientela urbana que freqüentava casas noturnas descoladas em cidades como Miami e Atlanta.

O principal marketing da bebida inicialmente foi sua composição à base de uvas. Pode parecer estranho, mas, a rigor, segundo a legislação da Comunidade Européia, vodca é um destilado feito a partir de qualquer produto de origem agrícola. Atrelar a marca ao da mixologia molecular, tendência recente que elabora drinques alterando as texturas dos ingredientes, foi outra tática adotada pela empresa para fazer da CÎROC sinônimo de bebida “descolada”. A CÎROC chegou ao Brasil em 2005 e rapidamente seu consumo se tornou um hábito em restaurantes e casas noturnas mais badaladas e exclusivas do país. Para se ter idéia, a boate Pink Elephant, reduto dos bem-nascidos de São Paulo, vende sozinha cerca de mil garrafas por mês.

Pouco depois, em 2007, o polêmico rapper americano Sean Combs passou a ser o embaixador e garoto-propaganda da marca. Em 2008, o produto ganhou uma “roupa nova” para enfrentar as altas temperaturas. Tratava-se da nova embalagem especial produzida para manter a bebida gelada por até quatro horas. O cooler era feito em aço inox e tinha um revestimento interno de neoprene, material ideal para manter a temperatura. Em poucos anos no mercado sua história tornou-se emblemática no mundo das bebidas. Afinal, em um segmento no qual a tradição é fundamental, a CÎROC, praticamente uma novata, já conquistou uma legião de fãs em mais de 40 países.


Autor: Celso Mathias
Publicação vista 2404 vezes


Existe 1 comentário para esta publicação
segunda-feira, 14/5/2012 por grimaldi
interessante ...
vc vai gostar de saber
Enviar comentário


Confira na mesma editoria:
O 'pata negra' não é o melhor presunto da Espanha
O 'pata negra' não é o melhor presunto da Espanha
Você sabe mesmo fumar charutos?
Você sabe mesmo fumar charutos?
Copyright 2014 ® Todos os Direitos Reservados.