Por
tanto, apertem os cintos para essa curta viagem por Budapeste que, claro, poderá ser melhor
apreciada à pé, de bonde, de metro, de ônibus, pelos seus dois lados
perfeitamente diferentes: o lado Buda e o lado Peste. Começamos pelo lado mais
histórico, tombado pela Unesco em 1972, Buda conserva a sua beleza natural,
misturada aos seus monumentos históricos e artísticos. Suba até à Colina de Buda de bondinho já curtindo
a linda vista de Peste e do Danúbio do outro lado. Nessa vista, comece a
admirar a maravilha obra arquitetônica do Parlamento Húngaro do lado Peste. O
imperador Adriano também foi um dos conquistadores de Buda e ate recebeu a
coroa por isso. Dizem que talvez tenha sido ele que ordenou a construção do
palácio que está em ruínas na Colina.
Budapeste
é uma metrópole de dois milhões de habitantes, está no centro da Europa, e que em
1873 fez parte do Império austro-húngaro. Na Colina o destaque é o castelo de Buda, cuja construção
começou e 1300 e finalizado um século depois. Hoje ele abriga um museu, um
teatro e a biblioteca nacional e tem como destaque a estátua eqüestre de Eugênio
de Savoie. Ainda na colina – entre um café e outro – visite a cidade medieval
de Buda cujas ruas, em tempos, abrigaram alemães, húngaros, judeus, turcos,
italianos.
A
arquitetura do local é um caso à parte para ser apreciada lentamente. A Igreja
de Buda,onde se casaram o rei Matias e Beatriz de Aragão, teve os seus
primeiros traçados feitos no século XIII. Ela parece um pequeno monumento de
areia feito à mão. Foram anos e anos para ficar totalmente pronta, ao estilo
neogótico. Dedique um dia todo à Colina de Buda, e descanse nos mirantes
experimentando a cerveja húngara apreciando a vista de Peste do alto. Desce a
pé da Colina e descubra mais sobre Buda.
Budapeste
tem mais colinas. Ao sul do Castelo de Buda e a
O
lado Peste é mais plano, tão lindo e charmoso quanto o lado Buda. O destaque
fica por conta do Parlamento, local de importantes decisões políticas e rico
Aliás,
estátuas é o que não faltam por toda Budapeste. Preste atenção, pois elas estão
em toda à parte, nas fachadas de prédios em alto relevo, nas ruas, calçadas,
nos teatros, museus, e representam tudo e todos que fizeram a cidade, a sua
história, a sua cultura. Em quase todas as esquinas de Budapeste a gente
encontra uma livraria (dois ou três andares de livros), muitas bibliotecas.
Temos a impressão que o povo só faz ler, o que promove o país como um dos mais
letrados e culturalmente desenvolvido. As ruas largas, espaçosas, o prédios de
arquitetura gótica, ricos
Visite
a Basílica de Saint-Etienne
construída em 1905 cujo interior é decorado por mosaicos, afrescos e obras dos
artistas mais conhecidos da época. Caminhe pela avenida Andrássy em
direção ao monumento Emlékmu um dos maiores
símbolos de Budapeste composto por figuras que representam a paz, a guerra, o
saber, o trabalho, o bem estar, e a glória, junto com o arcanjo Gabriel. A praça
dos heróis é fantástica, e de frente a ela está o museu Mucsarnok. Volte pela
mesma avenida e visita a Ópera de Budapeste, onde sempre tem espetáculo. Ao
lado, os cafés servem delícias para os húngaros e visitantes, e o serviço é bom
e de preço bem razoável.
A Sinagoga de
Budapeste
deve fazer parte desse plano de visita à cidade. Ela foi construída em 1859 e
no local conheça o monumento em homenagem à memória das famílias judias
sacrificadas durante a segunda guerra. A parte Peste tem uma linha de metrô de
superfície, ou bondes, charmosos que cortam a cidade. Há ainda um metro de superfície
mais moderno. E os metrôs subterrâneos que ligam a capital com a periferia. O
sistema de transporte em Budapeste é completo e barato.
Conhecer
a cidade a pé é o melhor programa. Olhe para baixo e veja as tampas das redes
de telefone, eletricidade, feitas em bronze, com desenhos que parecem obras de
arte. As ruas são iluminadas por postes
de ferro antigos com três lâmpadas, e são muitas as vias de pedestres. A praça Vorosmarty
está o café e padaria Gerbeaud um
dos mais tradicionais e chics da cidade com as mesinhas na calçada.
Budapeste
esconde segredos, dizem. Cabe aos seus visitantes descobrir cada um deles. Vale
à pena ter paciência, caminhar, olhar, observar, enfim, aproveitar a cidade.
Sabe aquelas cidades que a gente toparia morar? Budapeste seria uma delas.