O veredicto
01 - Odacir Klain. 02 - José Eduardo Andrade Vieira. 03 - Elcio Alvares. 04 - Raimundo Brito. 05 - Cloves Carvalho. 06 - Eduardo Jorge. 07 - Adib Jatene. Estes sete nomes do primeiro escalão e dos primeiro momentos do governo FHC foram, não mais que de repente, colocados no ostracismo. Uma verdadeira maldição. O presidente, pelo que parece, é daqueles políticos que não pegam em alça de caixão. Seja lá de quem for. Se isso é bom ou ruim, saberemos em breve. Nas próximas eleições.
Nelson,
Irreverente, polêmico, fumante inveterado, Nelson Mendes não tinha meio termo. Gostava-se dele ou não. Teve uma importante passagem pelos meios políticos e pela publicidade do Espírito Santo. Foi marqueteiro, diretor de agências de publicidade e do Banestes.
Nelson faleceu nos últimos momentos do ano de 2001. A coluna lamenta o seu precoce desaparecimento.
Ao avesso
Comandado pela sua “bruxa” predileta, Jane Mary, o prefeito Sérgio Vidigal, da Serra, conseguiu inverter um processo que já pautou, sem trocadilho, a carreira de muitos jornalistas: a imprensa marrom. O prefeito, com um caixa gordo para a publicidade, só aplica nos veículos que se fazem subalternos. Não aceita a menor crítica, principalmente se o assunto for o desmanche de seu casamento político com D. Suely Vidigal. Aliás, a história precisa e deve ser contada nos seus mínimos detalhes.
Torpes
Destacada autoridade federal na área de justiça afirmou a um procurador do Estado que não aguenta mais o assédio de maus capixabas que, por razões políticas, têm utilizado os mais torpes expedientes para tentar torpedear o governo do Estado. Encerrou dizendo que o seu setor não é parque de diversão e que ele tem muitos afazeres.
ACM e os “Brutus”
O comentário foi de um observador externo, sobre o atual momento político da Bahia.
ACM, provavelmente a mais importante liderança política em toda a história do Estado, tem em torno de si todo tipo de gente: aqueles que lhe são absolutamente leais e sinceros. Os que não se manifestam devidamente por temerem a sua forte personalidade. Os que são verdadeiros puxa-sacos, oportunistas e ainda algumas dezenas de “Brutus” que poderão a qualquer momento apunhalá-lo no coração. Naturalmente, pelas costas.
Coelho na cartola
Privatizar o Banestes pode ser até uma necessidade, no conceito de alguns, mas até as lideranças favoráveis estão desconfiadas com a forma como o projeto chegou à Assembléia, de um dia para o outro.
Foi como tirar um coelho da cartola, dividindo até a base aliada.
Um deputado da base, que se posicionou contra a proposta, garantiu que o Banco Central vai liberar o pagamento da compra com moedas podres, isto é, precatórios.
Há três anos, esses títulos públicos estão sendo adquiridos na praça com deflação de até 95%.
Mistura grossa
O que apareceu de político oportunista fazendo discurso contra a privatização do Banestes não está em nenhum manual.
Desconfiados, os bancários ficaram longe deles nas passeatas e manifestações públicas contra a venda do banco, presidido interinamente pelo secretário da Fazenda, João Luiz Tovar. O ex-presidente, Deusdete Lorenção, engrossou a fileira dos contra.
Concessão da Jurema
A Curva da Jurema, um dos mais bonitos lugares do mar de Vitória, vai ser concedido por 20 anos para exploração pela iniciativa privada.
O preço: R$ 2,5 milhões.
Com direito a explorar 18 quiosques e o estacionamento pago (a R$ 2 a hora), em área que, na verdade, é de domínio da União.
O permissionário terá que modernizar e vitalizar a Curva, mas não vai poder cobrar para tomar banho de mar, é lógico.
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O veredicto
Nelson
Jane, a mentora de Vidigal
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