Diz o dicionário que partido político é “uma associação organizada de indivíduos que, tendo as mesmas idéias sociais e políticas, se congregam para realizar seu programa”.  
No Brasil essa teoria tem se mostrado extremamente distante da  
nossa realidade.  
O que vemos hoje no país são partidos políticos que surgem “diariamente” sem dizer porque e para que são criados. Nossos políticos definitivamente não expõem, com clareza, suas “idéias sociais e políticas”.  
O troca-troca partidário se apresenta como um verdadeiro jogo de interesses pessoais do que de idealismo político.  
Enquanto não há uma mudança radical na legislação, essa é a realidade que vamos viver em mais um ano eleitoral.  
Sem partidos para confiar, a população precisa estar atenta na hora de escolher em quem votar. Conhecer bem os candidatos é, sem dúvida, o caminho mais acertado para não errar na decisão.  
VidaBrasil observa com ansiedade o processo eleitoral que se desenvolve não apenas no Espírito Santo mas em todo o país.  
Partimos do princípio de que nosso compromisso com nossos leitores sempre foi levar a informação correta, com base na ética e na verdade. Nesse sentido, e mesmo antecipando o calendário eleitoral oficial, queremos oferecer a oportunidade para que todos conheçam um pouco da história e das idéias dos candidatos às eleições de 6 de outubro.  
Através de entrevistas, queremos apresentar aos nossos leitores não apenas os candidatos do Espírito Santo, mas de todos os estados por onde a revista circula. Nosso objetivo é contribuir para que nossos leitores tenham mais clareza no importante momento de dar seu voto.  
A primeira dessa série de entrevistas está nesta edição.  
VidaBrasil conversou com o pré-candidato do PSB ao governo do Espírito Santo, Paulo Hartung. Ele foi escolhido por estar sendo apresentado como um dos candidatos que congrega o maior número de intenções de votos no Estado, segundo pesquisas já realizadas.  
“Minha idéia é pegar uma agulha, uma linha bem forte e tentar costurar uma aliança forte de homens e mulheres de bem, de lideranças, de partidos, de trabalhadores, de empresários, de todos os segmentos da sociedade, para fazermos uma aliança para virar a página no Estado”.  
Essa foi uma das falas do hoje senador em sua entrevista. É dessa forma que ele diz que pretende chegar ao governo do Estado.  
Somente após a abertura das urnas de 6 de outubro é que saberemos se ele conseguiu atingir seu objetivo.