A história política capixaba dos últimos 40 anos se confunde com a de um de seus principais personagens, Lúcio Merçon, 65, nascido em Muniz Freire mas com carreira no vizinho município de Castelo, para onde sua família migrou quando ele tinha apenas 8 anos de idade.
Considerado hoje, na informalidade, o 31º deputado da Assembléia Legislativa, passam pelo crivo de Lúcio, secretário-geral da Casa, todas as matérias legislativas e ele é consultado pela Mesa Diretora em tudo o que vai ser feito. Discreto, levou quase um mês para aceitar esta entrevista que visa mostrar o perfil do homem mais influente do Legislativo capixaba.
Mas, como nos tempos em que não perdia uma eleição em Castelo, também atribui tudo ao seu “chefe”, o presidente José Carlos Gratz, a quem credita a recuperação do prestígio político dos deputados estaduais. Quando era parlamentar por sua cidade, Lúcio tudo creditava ao seu “chefe político”, Fued Nemer, cuja família também se confunde com a história de Castelo.
O advogado Lúcio Merçon é o político capixaba vivo que ficou mais tempo no exercício de mandatos: quatro anos como vereador e 26 como deputado estadual. Só Emir de Macedo Gomes, que morreu no ano passado, teve um desempenho semelhante, com 28 anos de Assembléia.
Lúcio Merçon teve bons e pragmáticos motivos para aceitar ter um “chefe político”. Sua família não tinha nenhuma tradição política, mas ele emergiu na política do sul do Estado por sua facilidade em discursar. Habilidade que adquiriu nos tempos de colégio de padres em Manhumirim (MG), onde estudou por seis anos.
O pragmatismo também foi aprendido naqueles tempos. “Eu gostava de fazer as leituras da Vida dos Santos porque, depois, ia comer na mesa dos padres, onde estavam as melhores carnes”, revela, marotamente, dando uma gostosa gargalhada como nos tempos de sua adolescência no internato.
Aprendiz de feiticeiro - Foram três anos estudando para padre, dos 12 aos 14 anos, e outros três na ala do Colégio Pio XI. Nessa época adquiriu uma mania que o acompanha até hoje: pedir comida por números.
“Enquanto o padre não liberava a gente para conversar, a comida era pedida por números. Um para o feijão, dois para arroz, três para verdura, quatro para carne e cinco para líquidos. Em casa, brinco disso com meus filhos e eles sabem o que quero”, conta o ex-seminarista, o mais eloqüente leitor da Vida dos Santos de sua turma de mais de 300 alunos, no púlpito do refeitório. “O padre ensinava oratória, dicção, pontuação. Foi assim que aprendi a falar em público e perdi a inibição da adolescência”.
Começou a liderar os alunos do Pio XI e, em 1950, quando o então candidato a governador Juscelino Kubtscheck passou por Manhumirim em campanha, foi ele quem fez a saudação em nome dos colegas. Quatro anos depois, em 1954, quando JK voltou à cidade, Lúcio estava lá assistindo ao seu discurso na praça da cidade: “Era *gongórico, com palavreado bonito, fluente”.
Foi assim que Lúcio Merçon tomou suas “primeiras aulas” para, sem saber que isso aconteceria, virar líder político em Castelo, para onde regressou em 1955. No ano seguinte, terminou o curso científico no Colégio João Bley, onde aflorou de vez sua vocação. Como presidente do Grêmio Coelho Neto, acabou lançando as bases para sua eleição de vereador em 1958, com 525 votos pelo PRP num colégio eleitoral que não passava de 5 mil votantes.
Política de coronéis - Era o tempo da política dos coronéis. Em Castelo, ela era representada por Arquilau Vivácqua (PRN), de um lado, e Fued Nemer (PSD), de outro. Arquilau foi escolhido candidato a vice-governador na chapa de Eurico Rezende em 1958. Naqueles tempos, as eleições eram coincidentes, de governador a vereador.
Incentivado por seu patrão na época, o advogado João Antônio Rua, o menino Lúcio, ainda por completar 21 anos, entrou na disputa para vereador, com o apoio dos colegas e dos professores do Colégio João Bley. Chiquinho Lacerda estava no final do governo, visitou a cidade e Lúcio fez discurso pedindo que ele construísse um novo prédio para a escola. Chiquinho prometeu e não cumpriu.
João Rua disse que ele seria o mais votado, e liberou Lúcio para acompanhar a caravana de Arquilau Vivácqua e Eurico Rezende. “Rodei o sul do Estado todo fazendo os discursos do Arquilau, que não sabia falar direito. No comício da Praça Oito, fui eu quem falei por ele”, conta.
A chapa Eurico-Arquilau perdeu a eleição para Carlos Lindenberg, mas Lúcio, mesmo ausente a maior parte do tempo, ganhou para vereador com forte votação dos alunos e professores do Colégio João Bley e na Fazenda do Centro. Foi dar aula de História, mas Lindenberg mandou demiti-lo. Começou a cursar a Faculdade de Direito, em Vitória.
Como vereador, contou com a ajuda do pai numa estratégia que lhe rendeu popularidade. Na época, o veículo de comunicação de Castelo era o serviço de alto-falantes que funcionava na torre da igreja. O pai era eletrotécnico e estendeu alto-falantes para diferentes pontos da cidade. Nos dias de sessões da Câmara, a cidade parava para ouvir os discursos de Lúcio, Vanderlino Serrão e Rossini.
“Éramos todos bons de bico”, diverte-se Lúcio, lembrando que os temas de debates eram sempre problemas locais. “O povo vinha da roça para ouvir os debates”. Aquilo tornou-o conhecido a ponto de, em 1962, na coligação do prefeito Zezito Vivácquia, irmão de Arquilau, sair candidato a deputado estadual.
Cobrança combinada - Nesse ano, Chiquinho Lacerda de Aguiar era candidato ao governo. Lúcio combinou com ele e cobrou em praça pública o cumprimento da promessa de quatro anos antes, se ganhasse as eleições, de construir o Colégio João Bley. “A praça estava lotada, foi uma festa. Havia estudantes com uns cem cartazes e faixas mostrando que a promessa do então governador já havia criado raízes”, lembra Lúcio.
Chiquinho prometeu e Lúcio disparou nas eleições. Elegeu-se com 2.160 votos. O PRP fez mais dois deputados: Henrique Del’Caro e Jamil. Uma curiosidade: o primeiro suplente de Lúcio Merçon era Theodorico Ferraço, hoje prefeito de Cachoeiro e um dos principais caciques políticos do Estado, e o outro era Hélio Goulart, de Alegre.
Logo no início da administração, Chiquinho mandou chamá-lo para cumprir a promessa. Mandou que fosse a Castelo com o secretário de Obras, o engenheiro Hélio Leal, e lá discutiram a planta do novo colégio com professores e alunos. “Construímos uma escola com 30 salas de aula, era a terceira maior do Estado, só perdia para o Estadual, em Vitória, e para o Liceu, de Cachoeiro”.
Veio o golpe militar de 1964 e, no ano seguinte, por ironia do destino, Lúcio foi escolhido com um dos cinco deputados membros da comissão constituída para apurar denúncias de corrupção contra o governador Chiquinho Lacerda de Aguiar, que havia lhe dado sua primeira grande obra para Castelo. Era a caça às bruxas pelo regime militar (veja box).
Com o bipartidarismo imposto pelo novo regime, que instituiu um partido da situação, a Aliança Renovadora Nacional (Arena), dividida em Arena I, II e III, e um partido de oposição consentida, o Movimento Democrático Brasileiro (MDB), Lúcio Merçon foi junto com as lideranças do PRP para a Arena I. Nessa época, ele já dominava a política de Castelo, com seus principais distritos, Venda Nova e Conceição do Castelo.
Em 1966, por isso mesmo, ganhou fácil sua primeira reeleição como o terceiro deputado mais votado do Estado. Em sua frente só ficaram Moacir Dalla, de Colatina, e Theodorico Ferraço, de Cachoeiro. Teve mais de 5 mil votos.
Com o bipartidarismo, antigos adversários se juntaram sob as asas da revolução dos generais. “Você já pensou? Dois anos depois da revolução, cassando, exilando, perseguindo, ninguém queria entrar contra o governo. O Argilano Dario percorria o Estado pedindo pelo amor de Deus para as pessoas se filiarem”.
Era um tempo em que, segundo ele, os políticos respeitavam os redutos uns dos outros: “Fui deputado por 26 anos e nunca fiz um comício em Cachoeiro, a 30 quilômetros de minha cidade”.
O primeiro chefe - Fued Nemer, que antes estava do outro lado, estava na Arena II. Num dia de 1967, Lúcio chegou em casa e foi abordado pelo pai:
“Filho, você e o Fued agora são do mesmo partido”.
“Pois é, mas ele é da Arena II”, observou Lúcio.
“Mas é Arena, e ele quer falar com você. Vai lá no escritório dele”.
Lúcio até hoje elogia muito a astúcia de Fued Nemer, considerando-o o político mais inteligente de sua região. Mas, com a ascensão do jovem estudante, a liderança de Fued havia se apagado. E foi procurá-lo.
Fued de um lado e Arquilau Vivácqua de outro eram os dois maiores compradores de café da região. Fued começou a conversa dizendo de sua liderança, da influência, do grupo político do PSD, agora na Arena, dos negócios, da riqueza. E Lúcio concordou: “É, o senhor tem muito dinheiro”. “E você sabe que eu tenho força no comércio, e isso influi na política”.
Lúcio não se fez de rogado: “Isso é relativo. Já ganhei três do senhor”.
Foi a deixa para Fued: “É sobre isso que eu quero te falar. Não tem jeito de ficar contra você. Tem 12 anos que eu estou fazendo tudo aqui, lanço candidatos e você ganha deles. E depois, você sabe que eu nunca vou querer ser deputado, e você nunca vai querer comprar café. Para que nós estamos brigando? Daqui para a frente, eu te apoio para deputado em toda eleição. E quando chegar a vez de prefeito, vamos escolher um nome de comum acordo. Você me dá essa chance, eu gosto de ter minha liderança aqui, prefeito atende mais do que deputado”.
Igualmente arguto, e percebendo a chance de ter como aliado um dos chefes políticos locais, Lúcio propôs:
“Fechado o acordo, mas vamos fazer diferente, e vai ser melhor para você. Toda vez que tiver eleição para prefeito você indica o nome e eu apóio. Mas para deputado você me apóia. Aí fechamos o acordo. Esse homem, de 1967 até 1983, quando morreu, foi o maior líder político de Castelo com meu apoio. A cidade cresceu, desenvolveu. Agora, eu não nomeava nem um servente em Castelo sem falar com ele. Tudo o que eu arranjava, telefonava e falava com ele para comunicar às pessoas”.
Mudança nas regras - Lúcio reconhece que deve muito de sua carreira, daí para a frente, a Fued Nemer. Isso porque a política mudou muito a partir de 1970. A junta militar que assumiu o poder com a morte de Costa e Silva no ano anterior reduziu a representação parlamentar em todo o Brasil – o número de deputados no Espírito Santo caiu de 43 para 21 – e criou a cédula única até hoje adotada no sistema eleitoral do país.
Com isso, o quociente eleitoral foi lá para o alto. Se a cédula única acabou com os currais eleitorais, marcou também o início do inflacionamento do voto. O eleitor passou a fazer exigências para votar, a pedir favores, com isso cada vez mais o dinheiro passou a determinar o resultado das eleições.
Como resultado, houve uma “renovação” geral na política e pouca gente sobreviveu a isso nas eleições proporcionais daquele ano. Na Assembléia, Lúcio foi um dos quatro deputados a permanecer. Mas foi o 13º eleito pela Arena, apesar de ter tido mais de 8 mil votos. O MDB fez os outros oito deputados. Ao sair o resultado, recebeu um telegrama do governador indicado pelos militares, Arthur Carlos Gerhardt dos Santos: “Os últimos serão os primeiros”.
As eleições de prefeito de 1970 foram também para um mandato tampão de dois anos para acabar com a coincidência das eleições, como era antes. Cumprindo o acordo feito três anos antes, Fued Nemer lançou um antigo delegado para prefeito de Castelo, o Coronel Veiga, e com o apoio de Lúcio ele ganhou as eleições.
Com os novos dificultadores, foi graças ao apoio do chefe dos Nemer que Lúcio conseguiu se reeleger deputado estadual em 1974, 78 e 82. Em 86, quando Fued já havia morrido, Lúcio estava desestimulado e ainda enfrentou uma doença fatal do pai. Um mês antes, desmobilizou seu esquema político e, mesmo assim, ficou na quinta suplência.
Dois anos depois, acabou assumindo o mandato por mais dois anos com a eleição de vários deputados de sua coligação como prefeitos. Foi o suficiente para coroar sua longa trajetória política, pois em 1989 foi o relator geral da Constituição Estadual, examinando 14 mil emendas e deixando seu nome na história do Estado. Em 90, não mais disputou as eleições, preferindo dedicar-se à advocacia.
Novo chefe - Convencido pelo ex-deputado Alcino Santos, também de sua região, Lúcio consentiu que sua mulher, Adenir Miranda Merçon, se candidatasse a vereadora para ajudar na chapa de apoio à candidatura vitoriosa de Luís Carlos Nemer a prefeito. Ela foi a mais votada do município e presidiu a Câmara em 1989 e 90.
Mesmo distante do parlamento, Lúcio Merçon continuou influente. Seu escritório era em frente ao Palácio Domingos Martins, na Cidade Alta, e freqüentado por deputados de todos os matizes políticos. Movimento percebido pelo então presidente da Assembléia, Valci Ferreira, que o convidou para ser diretor-geral. Depois, com Marcos Madureira, o nomeou secretário-geral.
Apesar de ter ajudado na eleição de Ricardo Ferraço à presidência, foi exonerado por ele no primeiro dia em que comandou a Assembléia. Era 1995, ano em que a Coimex, uma das maiores exportadoras do país, era formada no Estado. Otacílio Coser, comandante da empresa, convidou Lúcio para trabalhar com ele, mas o ex-deputado preferiu mesmo ficar em sua praia, assessorando a bancada do PFL, a convite de José Carlos Gratz..
“Quando ele assumiu a presidência em 97, voltei à secretaria-geral da Mesa Diretora. Nesse cargo, assessoro até deputado do PT”, salienta.
Tem a total confiança do presidente e trabalha no mínimo 10 horas por dia. Para corresponder à confiança, Lúcio faz questão de dizer que age com responsabilidade no exercício da função. Chamado 31º deputado, reage com naturalidade, reafirmando sua lealdade ao chefe. Não faz nada sem consultá-lo e nem tem mais pretensões políticas, apesar de convites não faltarem.
Para Lúcio Merçon, Gratz está devolvendo aos deputados o poder perdido nas últimas décadas: “Ele restabeleceu o poder do legislador, concluiu as obras da nova Assembléia a duras penas e cuida do parlamento, o que lhe permite preocupar-se mais com os deputados do que consigo mesmo e, ainda assim, ganhar seguidas eleições”
A cassação de Chiquinho
O ex-deputado Lúcio Merçon atravessou um dos períodos mais negros da história política brasileira: o golpe militar de 1964. E viveu, no rastro do golpe, uma história marcante para ele e para a política capixaba, ao participar em 1965 da comissão parlamentar que apurou as denúncias de corrupção que levaram à cassação, pelo regime, do mandato do governador Francisco Lacerda de Aguiar, eleito em 1962.
Todo o processo resultou de dois fatos, conforme conta Lúcio Merçon: um político, as manobras comandadas pelo senador Eurico Rezende, aliado do regime militar (foi líder mais tarde do governo Geisel, no Senado) e inimigo político do populista Chiquinho, que havia derrotado seu candidato, Jones dos Santos Neves, nas eleições de 62; e outro pessoal, a insatisfação do novo comandante do 38º Batalhão de Infantaria, coronel Bandeira, por não gozar junto ao governador do mesmo prestígio de seu antecessor no cargo, o coronel Ilton Reis, que era amigo de Chiquinho.
Indicado por Eurico Rezende para compor a comissão, ao lado dos deputados José Moraes, Mário Gurgel, Cristiano Dias Lopes e Francisco Schwartz, Lúcio Merçon conta que os parlamentares viajaram para vários lugares em busca de indícios das acusações contra o governador e nada encontraram. Chiquinho foi obrigado pelo general Dilermando Reis, enviado pelo governo federal ao Estado, a se afastar por 60 dias do cargo para as apurações.
Apesar de ter sido indicado pelo grupo oposicionista, Lúcio preferiu votar com sua consciência. O relatório de Mário Gurgel era pela absolvição de Chiquinho. Na véspera da votação, os deputados favoráveis à absolvição foram cercados na porta do Palácio Anchieta por um grupo de oficiais do Exército, que os intimidava. Lúcio revelou que nada havia contra o governador e, como advogado, não o condenaria sem provas.
“Você não tem medo de um Luvisaro nas costas?”, questionou-lhe, asperamente, o major Romão, referindo-se ao deputado que havia sido cassado por aqueles dias na Guanabara. Somente Cristiano Dias Lopes e Francisco Schwartz, num julgamento político, foram pela condenação. José Moraes, Mário Gurgel e Lúcio Merçon foram contra.
Apesar das apurações da comissão parlamentar, no início de 1966, quando terminou seu afastamento temporário, Chiquinho tentou voltar ao governo e o general Dilermando mais uma vez interveio, obrigando-o a renunciar. O mandato foi encerrado por Rubens Rangel e, no ano seguinte, Cristiano Dias Lopes foi indicado pelos militares o primeiro governador biônico do Estado.
Por conta dessa “rebeldia”, apesar de continuar no partido do governo, a Arena, Lúcio Merçon foi proibido de exercer cargos públicos no Estado, a não ser o eletivo. Em 1967, Cristiano o convidou para ser o primeiro secretário de Ação Social do Estado e o Serviço de Informações o vetou.
Quando Arthur Carlos Gerhardt assumiu o governo (1971-74) descobriu-se a razão. Amigo do general Fontoura, chefe do SNI, Arthur descobriu que na ficha de Lúcio Merçon estava escrito: “Não colaborador da revolução”. Arthur ajustou a situação com Fontoura e limpou a ficha de Lúcio, que pôde, então, ser eleito presidente da Assembléia Legislativa no biênio 1973-74.
Cronologia
1936 - Nasce Lúcio Merçon, em Muniz Freire, sul do Espírito Santo
1944 - A família muda-se para Castelo
1948 - Lúcio Merçon vai estudar no Colégio Sacramentino, em Manhumirim (MG)
1955 - Lúcio Merçon volta do colégio de padres de Minas Gerais
1956/57 - Preside o Grêmio Coelho Neto do Colégio Estadual João Bley, em Castelo
1958 - Elege-se vereador aos 21 anos de idade pelo PRP de Osvaldo Zanello
1962 - Elege-se pela primeira vez deputado estadual
1965 - Entra para a Arena. É escolhido membro da comissão parlamentar que deveria apurar denúncias de corrupção no governo de Francisco Lacerda de Aguiar e vota pela sua absolvição, contrariando o regime militar
1966 - Reeleito pela primeira vez para deputado estadual
1967 - Faz acordo de apoio mútuo com o chefe político Fued Nemer, de Castelo
1970 - Reeleito pela segunda vez para deputado estadual
1973/74 - Preside a Assembléia Legislativa do Espírito Santo
1974 - Reelege-se pela terceira vez para deputado estadual
1978 - Reelege-se pela quarta vez para deputado estadual
1980 - É eleito o primeiro presidente estadual do PDS, sucedâneo da Arena
1982 - Reelege-se pela quinta vez para deputado estadual
1986 - Sem o apoio de Fued Nemer, morto três anos antes, e com o pai doente, consegue apenas uma quinta suplência de deputado
1989 - Assume o mandato de deputado estadual e é escolhido relator-geral da Constituinte Estadual
1990 - Anuncia que não será candidato a deputado de novo
1991 - Volta à Assembléia convidado pelo presidente Valci Ferreira para ser seu diretor, sendo guindado à secretaria-geral por Marcos Madureira em 1993
1992 - Eleito segundo suplente na chapa do senador Elcio Alvares, pelo PFL
1995 - É demitido da secretaria-geral pelo novo presidente, Ricardo Ferraço, mas fica na Casa para assessorar a bancada do PFL
1997 - Ocupa a secretaria-geral sob a presidência do deputado José Carlos Gratz (PFL), cargo em que está até hoje
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