Ademar na muda
Ademar Rocha chegou à Câmara de Vitória, primeiro, como suplente. Depois, obteve consagradora votação e acabou presidente do legislativo municipal.
Foi a partir daí que se transformou no maior calo do prefeito Luiz Paulo Vellozo Lucas.
Porém, Ademar garante que não será candidato a deputado estadual. Prefere ser o comandante na capital do que mais um entre 30 parlamentares na Assembléia.
Demarcando território
Os candidatos proporcionais nas próximas eleições que quiserem obter êxito precisam correr. Os mais “e$perto$” já estão demarcando território com o “convencimento” de cabos eleitorais locais.
O deputado federal Ricardo Ferraço (PPS) é um exemplo. Associou-se a importante liderança da região Noroeste do Estado e está fechando o curral eleitoral, onde sua família explora grandes jazidas de granito.
Qualé a de Camata?
O senador Gerson Camata era um aliado do governador José Ignácio. Bastaram os ataques dos adversários para ele se afastar do seu ex-colega de Senado.
Quando o PMDB acenou com um lugar para o governador se alojar, vieram duas notícias: uma de que, se isso acontecesse, poderia haver intervenção no partido; e outra, de que tanto Gerson quanto sua mulher Rita estavam saindo do partido.
No fundo, diz-se à boca miúda, o que eles querem mesmo é retomar o PMDB das mãos de Luiz Carlos Moreira e Huguinho Borges.
Vestibular político
O primeiro-filho José Renato Ferreira está assustado com o aprendizado político que vem recebendo.
Por isso, quando saiu a notícia de que ele poderia ser candidato a deputado nas próximas eleições, correu para desmentir: “Tenho muito que aprender antes de concorrer a um mandato. Por enquanto, ajudar o meu pai no governo já me basta”.
Falso brilhante
O deputado federal Magno Malta (PL-ES) tenta fazer todo mundo acreditar que ninguém no Estado chega ao presidenciável Anthony Garotinho, se não for por ele (perdão, Jesus Cristo, pelo trocadilho!).
Muita pretensão do pastor-deputado.
Há uma grande corrente evangélica, de quem Garotinho depende para chegar ao segundo turno, que não quer ver Magno nem pintado a ouro.
Perguntem ao ouvidor-geral do Estado, Marinelshington da Silva, também pastor, só que da Assembléia de Deus, a qual preside no Estado.
Descanso ou morte
Depois de cinco meses de uma verdadeira batalha campal na política capixaba, o governador José Ignácio Ferreira conseguiu, finalmente, sair para descansar.
Foi no feriadão da Independência.
Dizem, mas ninguém quis confirmar, que foi ao encontro da primeira-dama Maria Helena acertar os ponteiros depois de longa ausência dela.
Dúvida na estrada
O Tribunal de Contas da União vai convocar o chefe do DNER no Estado, engenheiro Carlos Alberto, para explicar a contratação da empresa Contek para implantação e pavimentação da estrada do contorno de Colatina.
O TCU considerou o preço acima do Sistema de Custos Rodoviários (Sicro).
Pouca pressão
O engenheiro Fábio Falce parece ter se movido rápido, ou tudo não passou mesmo de uma instrumentalização do cargo dele para dar um chega prá lá em certos pretendentes.
Foi a praticamente zero a pressão para a troca na presidência da Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa).
Dúvida
Por onde andará o vice-governador Celso Vasconcelos (PSDB), de súbita notoriedade na política capixaba?
Vai acabar sendo lembrado apenas pelo punhal em seu derradeiro gesto.
Título rejeitado
O procurador da República no Estado Ronaldo Meira de Vasconcellos Albo quer evitar receber o título que alguns políticos têm lhe imputado: persona non grata.
Como cautela e caldo de galinha não fazem mal a ninguém, sempre que é procurado concede entrevistas, mas via de regra pede aos jornalistas para não o citarem como fonte, mas sim à Procuradoria da República.
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Luiz Paulo Vellozo Lucas.
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Marinelshington da Silva
o governador José Ignácio e primeira-dama Maria Helena
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