Abençoadas por um clima e paisagens únicos, as ilhas Polinésia Francesa repousam em pleno Oceano Pacífico. São percorridas por vastos areais, coqueiros, flores de forte fragrância e águas transparentes, habitadas por milhares de peixes coloridos que animam a vida do seu recife de corais. Aliás, não terá sido por acaso que o pintor Paul Gauguin passou a parte final da sua vida nestas paragens, sendo possível visitar o seu túmulo em Atuona, nas ilhas marquesas.
O inverno decorre de maio a outubro e o verão de novembro a abril, altura de chuvas e elevado índice de umidade. Território ultramarino gaulês desde 1946, tem por capital Papeete, na ilha do Tahiti. É constituída por um total de 118 ilhas e atóis de origem vulcânica, compreendendo os seguintes cinco arquipélagos: Sociedade, Austrais, Marquesas, as atóis Tuamotu e as ilhas Mangarevas.
Vestígios arqueológicos revelam que os primeiros homens a desembarcar na Poinésia pertenciam a uma civilização desconhecida que, misteriosamente, desapareceu. Reza uma lenda Inca que uma nova vaga de colonos, proveniente do Peru, chegou à Polinésia, em 1100, encontrando apenas o que restava desta cultura. Embora existam diversas teorias quanto à proveniência dos seus habitantes, o enigma continua por decifrar. O certo é que, a partir do século XVI, a fama da sua riqueza atraiu povos europeus, dando origem a sucessivas ocupações: de espanhóis, ingleses e franceses que, no início do século XX, dominavam quase todo o arquipélago. Ao largo da costa polinésia teria ainda lugar o famoso episódio da revolta na Bounty.
Rica em tradições orais, lendas e contos, a cultura da Polinésia não pode ser dissociada da sua história. O artesanato, a música e as tradições deste povo são complexas e fascinantes. A influência francesa é, ainda hoje, notória no território polinésio, nomeadamente na arquitetura e na gastronomia.
Ditam os seus usos e costumes que os visitantes devem ser recebidos por bailarinos executando uma sensual dança havaiana, como o ula-ula. O principal encanto deste Éden, contudo, é a beleza ambiental, as cálidas águas e a frondosa vegetação, que envolve os bungallows – onde, diga-se por curiosidade, é hábito receber a visita de alguns animais inofensivos. Vale a pena visitar!
Conselhos úteis
Onde ficar:
De acordo com o pacote referido pode ficar no Bora Bora Pearl Beach Resort, por 3806 euros ou no Le Meridien Bora Bora, por 3909 (preços duplos por pessoa, sujeitos a alteração). A estes valores serão acrescidas as taxas de aeroporto e de segurança.
O que comprar:
O artesanato nativo é muito variado. Os artigos preferidos são os objetos de madeira incrustados a madrepérola, conchas decoradas, malas e a pérola negra trabalhada.
Outras informações
É obrigatório apresentar passaporte com válidade mínima de seis meses. Não esquecer protetor solar de fator elevado e repelente de insetos. O francês e o taitiano são as línguas oficiais.
|
|
POLINÉSIA FRANCESA
Barcos de pesca descansam nas margens as ilha de Ua-Uka
No vale de Hatiheu assiste-se a uma dança tradicional (em baixo, à direita)
No vale de Taipi vai um grupo de jovens aldeões ensaia danças folcóricas
Réplica da “Maison du Jour”, de Gauguin, em Atuona, na ilha Hiva-ao
uma manada de cavalos selvagens refresca-se nas águas tropicais
|