Filosofia
Goethe, citado por Osmar Rebelo de Oliveira, superintendente do Portocel, em palestra proferida no I Encontro de Empreendedores do Espírito Santo: “O melhor do ser humano é a inquietude”.
Programa de segurança
O governador eleito Paulo Hartung (PSB) já anunciou em várias entrevistas que a única coisa que vai manter do atual governo é o Programa de Planejamento e Ações de Segurança (Pro-Pas). Com alguns ajustes, faz questão de ressalvar.
Um dos mentores desse programa, o tenente-coronel Júlio Cézar Costa, participou, ao lado de Perly Cipriano e Luiz Moulin, da elaboração do programa de segurança do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e pode ser levado a postos mais altos na República.
Na moda
Durante a entrevista coletiva da diretoria da CST, na inauguração do Laminador de Tiras a Quente (LTQ), o presidente da empresa, José Armando Campos, passou a palavra várias vezes para seu diretor de Desenvolvimento, Benjamin Baptista Filho.
O próprio José Armando justificou, passando a mão de forma cônica no rosto: “Ele está respondendo mais porque está na moda”.
Benjamin é o único diretor da companhia a usar barba.
Futuro de negócios
A coluna confirma: depois que deixar o governo, José Ignácio Ferreira vai montar, com a mulher e o filho José Renato, um escritório de negócios para aproveitar os contatos que angariou nos últimos 12 anos.
Entre os negócios, é lógico, a advocacia.
De novo juntos
A primeira família capixaba voltou a aparecer junta numa solenidade pública. Foi na inauguração do LTQ da Companhia Siderúrgica de Tubarão.
O governador José Ignácio Ferreira (sem partido), a primeira-dama Maria Helena Ferreira e o filho do casal, José Renato, estiveram juntos durante as solenidades, mas somente a mãe e o filho ficaram para o almoço.
Pareciam aliviados com a proximidade do fim do governo.
Braços da lei
O procurador geral da República, Ronaldo Albo, está de olho em cada movimento do governo do Estado nessas últimas semanas de administração.
A cada ação administrativa de que suspeita corresponde a uma reação dele em forma de pedido de informações. Deixa em pânico os ocupantes do primeiro escalão.
A voz do homem
O ministro Guilherme Dias, do Planejamento, representou o presidente Fernando Henrique Cardoso na inauguração da nova unidade industrial da CST.
E assegurou, com todas as letras, que FHC certamente estaria prestigiando o evento, se não estivesse em viagem ao exterior.
A despeito de ser um dos mais importantes ministros de Estado brasileiros, Guilherme desfilou com informalidade entre os presentes. Como, a rigor, costuma fazer também outro capixaba no Ministério, José Carlos de Carvalho, do Meio Ambiente.
Otimismo aceso
Apesar do vazio do fim de mandato, o governador José Ignácio Ferreira (sem partido) mantém um certo otimismo em seus pronunciamentos.
Ao discursar na inauguração da nova unidade de produção da CST, Ignácio disse que nos quatro anos de seu governo foram gerados no Estado 60 mil novos empregos, contra 39 mil nos oito anos anteriores – governos de Albuino Azeredo e Vitor Buaiz.
“Isso é fé no Espírito Santo”, disse o governador.
Fora de forma
O prefeito Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSDB) tem aparecido em público bem mais gordo, depois de coordenar a campanha do senador José Serra à Presidência da República.
Pelo jeito, o estresse da campanha abriu seu apetite.
Questão de desacordo
José Carlos Costa, presidente do Alegrense, justifica porque a ex-senadora Luzia Toledo (PSDB) não teve em Alegre os votos que esperava, perdendo, com isso, a disputa de uma vaga na Assembléia Legislativa:
“Tínhamos um acordo que não foi cumprido. A senadora não apareceu na cidade na campanha. Eu dei meu voto pessoal, mas não tinha como levar a torcida do Alegrense a votar nela”.
Habitação popular
O novo governo do Estado, que assume em 1º de janeiro, está gestando desde já uma nova secretaria: a de Habitação. Para estar em consonância com os projetos do futuro presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que quer investir em moradias populares.
E o nome do futuro ocupante da pasta capixaba já está até escolhido: José Carlos Lyrio Rocha, vereador de Vitória e funcionário de carreira do Banco de Desenvolvimento.
Saúde
O vice-governador eleito Lelo Coimbra (PSB) e o presidente da CST, José Armando de Figueiredo Campos, têm algo em comum.
“Já saí de Vitória de ônibus, fui ao Rio, participei de uma meia-maratona e saí direto para a rodoviária, embarcando de volta”, conta Lelo.
“Já fiz a Volta da Pampulha em 1h13 nos meus bons tempos”, recorda-se José Armando.
Parece que correr fez bem para a carreira desses dois profissionais.
Articulações na AL
Depois de um vendaval em torno dos favoritos, agora são os azarões que estão dando as fichas na Assembléia Legislativa do Espírito Santo.
O grupo dos nove, que já está com 11 deputados, predominando os novos, deu uma desequilibrada na tentativa do alto clero de obter hegemonia na próxima legislatura, enquanto articula-se um outro grupo formado pelos deputados do PT, PDT e PL.
É mais fácil esse último grupo se unir ao dos 11 e decidir a eleição da Mesa Diretora do que capitular aos atuais dirigentes da Casa.
Coração que mata
Candidato a deputado federal nas últimas eleições, colaborando com pouco mais de 5 mil votos para a legenda que elegeu Renato Casagrande, o professor Carlos Magno Bravo morreu de um enfarte fulminante em Alegre, no sul do Estado.
Ele sofreu o ataque cardíaco quando assistia pela tevê ao discurso de Lula na avenida Paulista, na madrugada do dia 28, logo depois de ser eleito presidente da República.
Sossego
O Tribunal de Contas do Estado não deixa em paz o presidente da Câmara de Vitória, vereador Ademar Rocha (PMDB). Apesar de sua amizade pessoal pelo conselheiro Marcos Madureira.
Rebelião dos antigos
Um grupo de 16 deputados em fim de mandato decidiu rebelar-se contra articulações promovidas pelo deputado Robson Neves (PFL) para engessar o futuro governo do Espírito Santo.
Bênção de Paínho
O presidente eleito Lula foi à Bahia tomar a bênção ao paínho Antonio Carlos Magalhães. Em Salvador, o petista teve a sua maior votação proporcional em todo o Brasil. E o candidato de seu partido, o deputado federal Wagner, bateu César Borges, o governador eleito pelos baianos, ligado a ACM.
O velho cacique baiano perdeu em Salvador, mas arrastou os votos do interior do Estado.
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