A invernosa tarde de sábado, dia 22 de junho, fez fundo para o cine-  
matográfico cenário da fazenda Ana Bonita, assim batizada em homenagem à bela Ana, mulher do band leader do “Chiclete”, Bell Marques, dono daquele pedaço de paraíso localizado às margens do rio Paraguassu, a 70km de Salvador.  
Cem por cento família, Bell e o seu Chiclete quiseram dividir a sua alegria ao inaugurar à sede da Ana Bonita com 8 mil fãs que venceram estradas de vários locais da Bahia para assistir a duas horas de show. Num camarote especial, 200 amigos de Bell e Aninha dançaram, cantaram e também dividiram a alegria e a intimidade do Chiclete com a massa.  
Com o mais absoluto controle do público, Bell citava nominalmente os amigos presentes e de vez em quando chamava a atenção de alguém fora do ritmo: “olha, não foi assim que eu pensei”. “Cuidado cara, minhas sobrinhas estão aí ao lado de você se divertindo. A proposta aqui é essa”. O público hipnotizado com o som perfeito – obra do engenheiro Wilson Marques, irmão de Bell e Vadinho, o membro oculto e planejador do grupo – obedecia e dançava sem violência, sem contratempos. “A impressão que a gente tem, é de estar ouvindo um CD gravado ao vivo”. Dizia o comandante Jorge Melo – um dos donos da Abaeté Taxi Aéreo –, amigo, piloto e principalmente fã do Chiclete. “Ele pensa grande. As suas realizações são faraônicas”, dizia Cristina Melo, mulher do comandante Jorge, ambos hóspedes da mansão que Bell construiu na fazenda.  
Helicópteros cortavam os céus trazendo convidados e filmando o Woodstock bem comportado do Chiclete. Num dos vôos, o cantor Tatau que, além de prestigiar os amigos, deu uma tremenda canja no palco.  
Às sete da noite, terminou o show do Chiclete, porém a festa continuou com o grupo Daniel Diau. Em seguida, os componentes do Chiclete e seus 200 convidados dirigiram-se à residência de campo do casal Ana-Bell. Um luxo!  
A sofisticação do simples, o bom gosto do casal, traduzidos pelo arquiteto Marcos Barbosa que há anos ajuda a transformar em realidade os sonhos do mega-star baiano. Aliás um mega-star família, no mais amplo sentido da palavra. Tanto que a festa de São João organizada para os amigos teve grande parte voltada para as inúmeras crianças e adolescentes que fazem parte da grande família que compõe as relações de Aninha e Bell. O arraiá em volta do casarão, com barraquinhas de fogos, doces e comidas típicas do São João, como canjica, pamonha e milho assado, e a lúdica fogueira preparada para a criançada, atraiu também os adultos que deixaram de lado o scoth envelhecido e o rico buffet, para dar uma viajada no tempo e curtir com a petizada. Inesquecível!