Não são muitos os casos de mítico sucesso entre automóveis. Para falar a verdade, além do Mini só talvez o “velho carocha”. De qualquer forma, qualquer um deles provou que a moda do “meu é maior do que o teu”, apesar de remontar à idade das cavernas (época em que os termos da comparação eram outros), não vinga necessariamente, até porque depois há sempre quem argumente que “tamanho não é desempenho” ou que “por ser menor estaciona melhor”. Creia-se que na cidade não há maior verdade. E é assim que, enquanto uns arrancam os cabelos, há outros que, com o seu pequeno utilitário, fazem as curvas e aventuram-se além do que os fajutos “sábios” seriam capazes de imaginar.
A BMW, percebendo o potencial deste automóvel, comprou-o à Rover quando este já parecia querer ficar ultrapassado. Modernizou-o, estilizou-o, equipou-o... para que, aos 42 anos de idade, o Mini pudesse agora surgir com outra atitude mas o carisma de sempre – não se tratou de um mero “peeling” – conhecido na indústria autombilística como restyling. Novos motores e segurança acrescida fizeram dele um “anão” com o músculo e a garra de um Mike Tyson. Se você esperar mais um pouco, ainda encontra o Mini Cooper S, cujos 163 cv fazem dele um lobo em pele de cordeiro: uma dor de abeça para a sogra que vai sentir-se ameaçada pelo poderoso ronco do motor, e um renovado prazer para o “nostálgico” condutor que vai relembrar tempos idos em que, no “aconchegante” espaço do seu primeiro Mini, conquistou aquela que hoje é a mãe dos seus filhos.
|
|
O ícone britânico dos anos 60 recebe nova alma e roupagem das mãos da BMW
Mini Cooper
|