Vidabrasil circula em Salvador, Espírito Santo, Belo Horizonte, Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo Edição Nº: 326
Data:
15/3/2003
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Hotelaria

Mancha de dendê não sai  
As belezas naturais de Salvador e a cordialidade de seus nativos vêm sendo plenamente apreciadas por um seleto grupo de profissionais que têm como característica comum o comando de grandes hotéis instalados na cidade. Gerentes gerais das filiais de grandes redes, cada um se adaptou à realidade local de acordo com as linhas adotadas por suas empresas, mas principalmente de acordo com sua capacitação e formação pessoal.  
Alguns vêem a chance de estar em contato com uma comunidade com traços únicos, como a possibilidade de espalhar por toda parte seu carinho pela boa terra, quando forem transferidos para outros postos. Outros nem pensam em sair da Bahia.  
Principal timoneiro do Sofitel Salvador, o francês Philippe Godefroit avalia que é muito fácil entrar no ritmo da cidade, porque os moradores acolhem com carinho seus visitantes. Em seus dois anos de estadia na capital baiana, fez um amplo círculo de amizades, principalmente por seu amor pelo hipismo.  
A informalidade é um traço local, avalia, tornando as pessoas mais acessíveis. O gosto do baiano pela vida social facilita em muito o nosso trabalho, avalia. Desta maneira, não é estranho que o hotel tenha se transformando num ponto cultural.  
Isso ocorre, diz, inicialmente porque a gastronomia é o forte da rede, fazendo com que os eventos nesta área ocorram com grande freqüência. Um dos últimos foi um festival de crepes, realizado simultaneamente em todos os hotéis Sofitel do país, numa iniciativa do Clube de Chefs, integrado por seus profissionais da área. Além disso, são comuns iniciativas como o lançamento de produtos artísticos como livros e CDs. “Um grande hotel tem que se destacar, tem que brilhar e ser visto como ponto de encontro”, afirma.  
Aos 42 anos, casado e com um filho adolescente, Philippe Godefroit teve uma formação clássica na área de hotelaria na França, com graduação em Thonon-les-bans.  
Seus oitos anos de Brasil lhe renderam ainda um MBA, da Fundação Don Cabral, em Belo Horizonte. Isso aconteceu enquanto desfrutava de experiências profissionais diferentes em São Paulo e em São Luís, no Maranhão. Hoje ele tem sob seu comando 165 colaboradores diretos e 40 terceirizados, todos em constante treinamento, que cuidam dos 216 quartos disponíveis. A taxa de ocupação média em 2002 foi de 68,8%, correspondendo a 80 mil hóspedes, sendo que 47% destes eram estrangeiros.  
Prata da casa – Destaque feminino numa atividade onde a presença masculina ainda é predominante, Eliana Ribeiro, gerente geral do Hotel Holliday Inn (HI), instalado no Morro do Escravo Miguel, em Ondina, é prata da casa. Por este motivo, além de entender profundamente as características locais, ela pode adicionar um tempero baiano à sua administração. Há 13 anos trabalhando no ramo, é formada em Administração, pela Factur, mas começou sua vida como gerente de um flat devido à sua curiosidade pela área hoteleira.  
San Marco, Bahia Praia e Portobelo foram alguns dos hotéis onde fez seu aprendizado inicial, recebendo um convite em 2000 para concluir a montagem do Holiday Inn de Fortaleza. Após um breve intervalo no Green Place, em São Paulo, ela voltou para Salvador, mais uma vez a convite da rede HI, desta vez para acompanhar a fase final da construção da filial baiana. Seu envolvimento com o trabalho foi ainda maior, por ter que supervisionar compras de material para iniciar a montagem dos equipamentos hoteleiros, além de selecionar e treinar os funcionários que cuidam dos 224 apartamentos.  
Adepta do estilo festeiro baiano, ela acredita que o diferencial na hora de oferecer serviço de hospedagem está no cuidado em conhecer as necessidades individuais do hóspede. Segundo ela, o perfil do hóspede que garantiu a média de 80% de ocupação nos sete meses de funcionamento do Holiday Inn é o executivo, que permanece entre três e cinco dias na cidade. Este sai bastante à noite, e nos fins de semana opta, algumas vezes, por passeios em Praia do Forte e Morro de São Paulo. Para bem servir e informar, acrescenta, é preciso conhecer cada novo restaurante, bar ou casa de eventos abertos em Salvador.  
Baiano por opção – Mineiro de São João Nepomuceno, Aldo de Souza Campos, gerente geral do Othon Bahia, vive um caso de amor com Salvador desde a década de 70, quando veio pela primeira vez, ainda como funcionário da Divisão de Volumes da Editora Abril. Após permanecer dois anos na capital baiana, retornou para São Paulo, com o firme propósito de viver aqui para sempre. A oportunidade veio na forma da construção e instalação do então Quatro Rodas (atual Sofitel Salvador), quando a empresa de comunicação entrou no ramo hoteleiro. Ele assumiu inicialmente a gerência financeira, passando um ano depois a diretor, cargo no qual permaneceu mais nove, sendo 18 meses já como integrante da rede Sofitel.  
Durante este período, ele procurou obter conhecimentos mais apurados sobre o setor que o tinha fascinado e em 1988 realizou curso de sete semanas em Cornell, EUA. Na época, lembra, a classe hoteleira não tinha consciência da importância do investimento em recursos humanos, pioneirismo que atribui à empresa Abril. Em 1991, veio a grande virada, quando assumiu a direção geral do Othon, que atualmente possui apenas dois gerentes não-baianos, entre os 200 funcionários que atendem os 278 quartos ocupados anualmente por cerca de 40 mil pessoas.  
Com sua localização privilegiada, acrescenta, o estabelecimento tem a possibilidade de atender um público multi-segmentado, por estar próximo de importantes pontos turísticos, oferecer equipamentos de lazer e de eventos, além da facilidade de deslocamento para executivos em viagem de trabalho ou para profissionais que participam de congressos e seminários.  
Casado e com dois filhos, ele diz ter assimilado completamente o jeito baiano de ser, que inclui características como a receptividade do povo em receber e fazer novos contatos. “O grande diferencial entre o atendimento hoteleiro prestado em Salvador e em outros estados está no fato dos nativos trabalharem sorrindo, num apelo para viver a vida com calma e descontração”, diz Aldo Campos.  
Isso facilita o seu trabalho, avalia, que se tornaria impossível sem um envolvimento profundo com os habitantes locais. Estes, afirma, são responsáveis pela marca Othon estar associada prioritariamente no Estado como referência na área hoteleira.  
Sotaque lusitano – A bandeira do Atlantic Tower, que substituiu o Ceasar Tower Hotel, em Ondina, é controlada com mãos de ferro pelo diretor português João José Barroso Ferreira. Com sua experiência de 28 anos no ramo, sendo cinco destes em sua terra natal e dois na Inglaterra, destaca que a qualidade e especificidade do serviço nesta época de globalização serão o grande diferencial para se obter sucesso na área. Para isso, frisa, são fundamentais o constante treinamento interno e atualização da mão-de-obra.  
A maneira firme e direta deste nativo da região do Além-Tejo ao expor seus pontos de vista, deixa entrever uma vasta visão do segmento, aplicada na maneira como exige dos 105 funcionários da casa, um atendimento impecável aos 3.500 hóspedes que mensalmente ocupam os 132 apartamentos do estabelecimento.  
Voltado basicamente para o executivo e para o turismo de negócios, o hotel tem uma área pequena, não sendo utilizado habitualmente para eventos culturais. O fato de abrigar uma filial do tradicional Alfredo di Roma confere um charme adicional ao hotel, que recentemente estabeleceu parceria com o restaurante para fornecer refeições a seus hóspedes. A iniciativa de João José Barroso confirma sua visão de que a fidelidade exige um atendimento especial.  
Atento observador das tendências mundiais do setor, ele deixa entrever admiração e respeito pelo crescimento do setor na Ásia, que oferece o atendimento minucioso que tanto agrada a quem está viajando. “O hotel tem que ser uma extensão da casa do hóspede e ao mesmo tempo oferecer cortesias inesperadas como um carro lavado após longa viagem, ou a simpatia de um atento barman que ouve os desabafos de quem está só, longe da família e dos amigos”, ensina, com um sorriso experiente.  
Longe das pranchetas – A arquiteta Rosangela Schindler Freire Veloso é o exemplo de uma profissional fisgada para a área hoteleira por sua característica mais atraente: a falta de uma rotina de trabalho. “Cada dia é diferente, com novos rostos e novos problemas para solucionar”, diz a gerente do Riverside Hotel, situado na estrada do Coco, em Lauro de Freitas. O empreendimento pertence à Suarez, empresa para a qual trabalhou na construção do Vitória Marina, durante três anos. Em seguida veio seu primeiro contato mais direto com o setor, na implantação do Madson Plaza.  
Quando os parceiros da construção do Riverside desistiram da administração do hotel, Rosangela Schindler foi convidada para gerenciá-lo, atividade que vem desempenhando há cinco anos. Além de ter o contato diário com a hotelaria, ela também pode exercitar seus conhecimentos em urbanismo e decoração, desde os jardins até na escolha de objetos para cada quarto.  
Mas reciclar é fundamental e um MBA na Unifacs lhe possibilitou uma visão mais diversificada do negócio.  
O hotel fica situado num condomínio que abriga ainda flats residenciais, gerando um intercâmbio com os residentes, que utilizam equipamentos comuns como a piscina e o restaurante. Aproveitando o fato de o estabelecimento ter as características de um resort, Rosângela Schindler aproximou a gerência fisicamente do hóspede, escolhendo como escritório uma sala térrea, dotada de uma grande janela. Assim, além de poder observar e controlar o serviço desempenhado pelos 40 funcionários que cuidam de 57 quartos, oferece aos visitantes o acesso informal à administração.  
Vizinho do CIA e da Ford, o hotel assimila a vocação de abrigar profissionais em trânsito, oferecendo comodidades como áreas para reuniões e informalidade nas instalações, explica. Adepta da aproximação do gerente hoteleiro com a comunidade, ela acumula o cargo de representante do setor empresarial no Conselho Municipal do Meio Ambiente e Desenvolvimento Auto-Sustentável, da prefeitura de Lauro de Freitas. Também integra a seção local da Associação Brasileira da Indústria Hoteleira, sob controle da Bahiatursa, que estimula a capacitação dos recursos humanos do município.  
Recriando um mito – Quando chegou a Salvador, o economista carioca Paulo Fernandes Dias sabia que teria que utilizar toda a experiência acumulada em 24 anos no ramo hoteleiro para encarar um desafio: devolver à cidade o ícone do turismo baiano representado pela marca Meridien. Como representante da rede portuguesa Pestana, que havia adquirido as instalações onde funcionou a franquia da marca francesa, ele fez a dura constatação de que seria necessário investir quase 50% a mais do que era inicialmente previsto.  
Um ano e dois meses depois, ele se considera um vitorioso, tendo associado a marca Carlton Pestana com o estabelecimento hoteleiro mais querido e bem localizado de Salvador. Paulo Dias atribui boa parte disso ao fato de o grupo ao qual pertence ser do setor e manter como uma de suas divisas a qualidade do serviço e das instalações. O feito é ainda mais considerável se for levado em conta o fato do profissional ter trabalhado durante 18 anos na rede Meridien.  
Filho de um pai hoteleiro, Paulo Dias causou uma grande preocupação a este quando trocou um curso de Analista de Sistemas, então coqueluche da época, pelo mesmo ramo de trabalho da família. Sua formação na área passou pela instalação de um hotel em Angola, em plena guerra civil naquele país africano.  
Depois disso recebeu tarefas mais amenas como trainee em Portugal e em Paris, ficando porém longe da família durante sete meses. Para completar a formação, obteve uma pós-graduação na Suíça.  
Paulo Dias explica que começou na área financeira, o que lhe permitiu ter uma visão macro da estrutura deste tipo de estabelecimento. Em seguida foi a área operacional, passando a gerente de Bebidas e Alimentos. Em 1998 veio pela primeira vez para a Bahia, exercendo o cargo de diretor de operações do consórcio Sauípe S.A. “Ao assumir o Carlton Pestana”, disse, “eu tinha consciência do que o antigo hotel significava para os baianos e pus mãos à obra, voltando a integrar o estabelecimento na vida social, cultural e artística de Salvador”.  
Seguindo a filosofia do grupo, explicou, apoiamos entidades filantrópicas e parte dos nossos 300 colaboradores integra o percentual de funcionários portadores de deficiências, determinado pela legislação municipal. O conforto dos 433 quartos inteiramente recuperados após a reforma garantiu, junto com a qualidade de atendimento, uma taxa de ocupação média de 60% em 2002, com previsão de 65% para 2003, garante. Ele apóia esta afirmativa no fato, de como um dos integrantes da ABIH, procurar com outros gerentes da área hoteleira tirar o máximo do potencial turístico do Estado, onde o setor de turismo é altamente profissionalizado.  
É preciso que todos tenham consciência que, mais importante que ocupar quartos, é necessário vender o produto Bahia, incluindo nisto toda a área litorânea, além de destinos excepcionais como a Chapada Diamantina e o Recôncavo, sinaliza. Diz ainda que Salvador tem capacidade de atrair um número cada vez maior de eventos na área de turismo de negócios, um trabalho que vem sendo desenvolvido com competência pelo Salvador Bureau de Negócios, elogia. Apesar de conhecer tanto da região e em tão pouco tempo, Paulo Dias está consciente que não poderá ficar à frente do hotel por um longo período, devido à filosofia da empresa. Mas garante que ao sair daqui será o maior vendedor das belezas naturais da terra e da receptividade do povo baiano.  
Daqui não saio – O gerente executivo do Tropical Hotel da Bahia, Luiz Guilherme Cremonini, está em Salvador há seis anos, ao longo dos quais aprendeu a gostar da cidade e se integrar ao clima de informalidade baiana. Natural de São Paulo, casado e com dois filhos pequenos, ele diz que o próprio ambiente local exige este tipo de postura. Por sua localização no centro da folia, quando abriga inclusive o centro de imprensa que atende profissionais do Brasil e do exterior durante o Carnaval, é preciso montar uma estratégia de guerra durante o período, diz, com reforço de cerca de 50 homens no serviço de segurança.  
Além disso, torna-se necessário organizar festas internas nos sete dias de festa, para abrigar os hóspedes que preferem não se aventurar pelas animadas ruas da cidade e utilizam o hotel como um camarote muito exclusivo. Administrar um estabelecimento que existe há 50 anos e está tão entranhado na vida cultural de Salvador é uma tarefa difícil, mas ao mesmo tempo muito gratificante, assegura.  
Formado em Administração Hoteleira, pela Escola Superior de Hotelaria do Rio Grande do Sul, Guilherme Cremonini fez ainda uma especialização na área, em Vancouver, no Canadá. Os 15 anos de atuação no segmento, período correspondente ao tempo em que reside em hotéis, trouxeram-lhe muita experiência, e antes da capital baiana, trabalhou durante alguns anos no hotel da rede Tropical, em João Pessoa, na Paraíba. Ele garante que apesar de fazer parte da mesma empresa, cada gerente adapta o seu tipo de administração de acordo com as características de cada cidade, porque o público atendido em São Paulo é diferente do que procura capitais do Nordeste.  
Guilherme Cremonini observa que Salvador está evoluindo bastante nos últimos anos em termos de serviços públicos como limpeza e segurança, atraindo cada vez mais visitantes. E isto ocorre tanto no período de alta estação, que corresponde ao verão, quanto no restante do ano, quando a predominância é de executivos e profissionais que participam de eventos. Para atender a esta procura, o hotel está passando por uma profunda reforma iniciada na primeira quinzena de janeiro e que deverá durar dois anos.  
Será a primeira grande intervenção nas instalações físicas realizada desde 1983, e todos os 275 apartamentos serão modificados e modernizados, o mesmo acontecendo com os salões de evento do estabelecimento. O serviço prestado pelos 213 funcionários não sofrerá alteração, e ele pretende manter a taxa de ocupação média de 68% registrada em 2002. “Por ser um verdadeiro marco em termos de hotelaria em Salvador, nossas instalações também são muito procuradas para festas de aniversário e de casamento organizados pela sociedade local”, diz.  
Mesmo estando acostumado com a vida do profissional de hotelaria que inclui constantes mudanças, Guilherme Cremonini bate pé firme quando surge a cogitação de uma transferência. “Daqui não saio”, garante sorrindo, “não existe lugar melhor para morar e prefiro sair da empresa do que deixar Salvador”  

  


Principal timoneiro do Sofitel Salvador, o francês Philippe Godefroit avalia que é muito fácil entrar no ritmo da cidade, porque os moradores acolhem com carinho seus visitantes. Em seus dois anos de estada na capital baiana, fez um amplo círculo de amizades, principalmente por seu amor pelo hipismo



Mineiro de São João Nepomoceno, desde os anos 70 Aldo Campos vive um caso de amor com Salvador. Gerenciou por muitos anos o Hotel Quatro Rodas e o Sofitel. Está hoje à frente do Bahia Othon Palace onde desenvolve trabalho de restauração e ampliação deste que é um dos melhores hotéis de Salvador.



Eliana Ribeiro, gerente do Hotel Holliday Inn (HI), instalado no Morro do Escravo Miguel, em Ondina, é prata da casa. Por isso mesmo, acrescenta tempero baiano à sua administração



O gerente executivo do Tropical Hotel da Bahia, Luiz Guilherme Cremonini, está em Salvador há seis anos, ao longo dos quais aprendeu a gostar da cidade e a se integrar ao clima da informalidade baiana



João José Barroso Ferreira veio da região do Além-Tejo em Portugal depois de passar um período na Inglaterra. Gerenciou o hotel da bandeira Blue Tree Tower, em Salvador, e hoje dirige a novíssima marca Atlantic Tower



Dono de um curriculum brilhante que registra passagens pela França e a vice-presidência do Complexo Sauípe, o economista Paulo Dias comanda um dos mais importantes empreendimentos do grupo Pestana no Brasil: o hotel da marca em Salvador



A arquiteta Rosangela Schindler Freire Veloso, no detalhe, deixou as pranchetas para dedicar-se à administração do hotel Riverside, situado na Estrada do Coco. Dono de elevadíssima taxa de ocupação, o empreendimento pertence ao grupo Suarez

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