Em recente reunião com empresários capixabas, o governador Paulo Hartung fez questão de ressaltar o potencial de desenvolvimento econômico do Espírito Santo em detrimento das mazelas políticas vividas pelo Estado nos últimos desgovernos.
Dados da economia capixaba mostram que o governador tem razão.
Mesmo com todas as campanhas contrárias, mesmo com o tão divulgado “crime organizado”, mesmo com a imagem negativa apresentada pela imprensa nacional, o Espírito Santo cresce a passos largos.
Cresce porque é um Estado construído por homens de bem que trabalham e produzem com a garra de quem, apesar de sempre ter sido considerado o “primo pobre” do rico Sudeste brasileiro, quer superar as adversidades políticas e promover o desenvolvimento sustentado.
É o primeiro Estado exportador de celulose branqueada de fibra curta, o primeiro exportador de aço do país. É o segundo produtor nacional de chocolate, pimenta-do-reino e café em grãos. É o maior produtor e exportador nacional de mamão. É o único produtor de papaia que conseguiu ultrapassar as barreiras protecionistas americanas para chegar ao tão almejado mercado consumidor dos Estados Unidos. É o maior exportador da América Latina de mármore e granito.
Bastam esses dados para mostrar como o capixaba é capaz de produzir e crescer?
Não?
Então vale a pena enfatizar as informações contabilizadas pelas indústrias do Espírito Santo no ano de 2002 comparativamente a 2001.
Os levantamentos realizados mensalmente pela Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes) mostram um crescimento de 10,54% em média nas vendas registrado pelas indústrias capixabas no ano passado em relação ao ano anterior. Setores como papel e papelão tiveram um incremento de mais de 86% e a indústria extrativista mineral contabilizou um crescimento de mais de 81% nas vendas no mesmo período.
A pesquisa de Sondagem Industrial divulgada pelo Iel/Ideis apresenta informações como um crescimento de 19,51% na produção das pequenas e médias empresas. Essas empresas contabilizaram um aumento de 21,43% no faturamento e de 9,98% no nível de emprego. Nas grandes empresas o nível de produção permaneceu estável, mas o faturamento cresceu 16,67% e o emprego 22,22%.
Os números estão aí. São públicos e facilmente acessados nos relatórios divulgados pela Findes.
Então, por que não são divulgados nos horários nobres dos telejornais nacionais?
Por que não são colocados nas páginas de revistas de grande circulação?
Até quando o Brasil só conhecerá os pontos negativos do Espírito Santo?
Já passa da hora de ser mostrada a verdadeira face desse Estado que tem em seu povo a coragem de lutar e vencer as batalhas com a dignidade e a honestidade que se espera de todos os homens públicos desse imenso país.
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